Da Redação

O delegado Alex Nicolau
Vasconcellos que teria utilizado um carro Fiat 500, apreendido em operação da
Polícia Civil de Goiás (PC-GO), foi afastado das pela juíza Placidina Pires,
titular da Vara dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de
Capitais.

O dono do veículo era um suspeito
que morreu durante troca de tiros com a polícia, em junho de 2017. Quando o Grupo
Antirroubo a Banco, chefiado por Alex Nicolau, cumpriu mandado de prisão contra
César Almeida de Carvalho, acusado de um triplo latrocínio. 

Na garagem da casa do suspeito
estava um automóvel modelo I/Fiat 500, de propriedade dele, que foi apreendido
pela polícia.

Mas, de acordo com o Ministério
Público de Goiás (MP-GO), o delegado não lavrou nenhum termo de apreensão de
bens e não chegou a instaurar qualquer procedimento acerca do veículo, com o intuito de utilizá-lo.

Na acusação, o MP afirma que Alex
Nicolau então usou o carro, tendo ainda, cedido o veículo para o comparsa Robson
Cleber Alves para a falsificação de documento. Após meses, o delegado teria presenteado
a namorada com o carro.

Forjou termo de apreensão 

No documento é informado que os
colegas da delegacia sabiam sobre o caso e alertaram a Gerência da Inteligência da PC, que quando iniciou as apurações contra o suspeito, esse tentou falsificar um
termo de apreensão retroativo com data da apreensão.

Porém, o delegado teria assinado
só, como autoridade, sem a assinatura do escrivão. Além disso, teria deixado o
carro no pátio de apreensões, simulando que o bem nunca havia saído de lá.