Nicolas revela ansiedade para voltar a jogar e se tornar pai pela primeira vez
Lateral revelou ansiedade para voltar a jogar e para o nascimento da primeira filha, Ana Laura – Foto: Paulo Marcos/ACG
Felipe André
Encerrando a terceira semana de treinamentos, o Atlético
Goianiense segue se preparando para recuperar o tempo perdido, apesar de não
ter perspectiva de jogos oficiais. Com toda a tragédia que está assolando o
mundo devido a pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, um atleta do
rubro-negro tem motivos de sobra para ficar feliz, o lateral-esquerdo Nicolas
descobriu que será pai.
Ansioso pela volta aos jogos, o atleta de 23 anos e que está
emprestado pelo Athletico Paranaense vai ser pai pela primeira vez e de uma
menina. Titular na campanha de acesso da última temporada, a permanência de
Nicolas foi considerada um reforço pela diretoria, que o vê como titular da
posição para 2020.
“Estou cheio de cabelo branco, com 23 anos [risos]. Estou
muito ansioso para os dois (nascimento da filha e a volta do futebol). Agora
que estamos ficando mais tempo em casa, dá para acompanhar o crescimento da
barriga da mulher, é a minha primeira vez, está sendo um momento único, estou
muito feliz. Quando eu soube, fiquei 10 minutos paralisado, raciocinando e nós
descobrimos o sexo tem pouco tempo”, destacou o lateral-esquerdo, Nicolas.
O jogador revelou que quebrou uma longa tradição da família
ao descobrir que será pai de uma menina. O nome já foi escolhido pelo atleta,
que ainda lamenta a ausência do futebol, mas que já faz planos para quando a
filha nascer.
“Na minha família só tem homem, quebrei uma tradição de 32
anos que só nascia homem. Minha filha vai se chamar Ana Laura. Não vejo a hora
de voltar aos jogos, colocar ela nos meus braços para entrar em campo. É muita
ansiedade, estou tentando controlar tudo, a minha felicidade não está cabendo
mais, estou transbordando de alegria, mas triste com o momento de não poder
jogar futebol. Estou ansioso para que tudo volte e aconteça da melhor maneira
possível”, completou Nicolas.
Questionado sobre o período em que permaneceu em casa,
Nicolas revelou que inicialmente foi para Arapongas-PR, onde nasceu. Ao
retornar para Goiânia, o atleta destacou os hobbies que fazia em casa para não
pensar apenas no Covid.
“Fiquei em casa, acho que nunca tinha ficado
tanto tempo como quando fiquei agora nesse período. Eu penso pelo lado
positivo, já aconteceu muita coisa de ruim no mundo todo, então junto com a
minha família, minha mulher e meus familiares nós fomos para a minha cidade
logo no início, depois voltei para Goiânia. Fiz os treinamentos (que o clube
passou) e fiquei em casa criando coisa para fazer, jogar videogame e brincadeiras
para distrair, se ficar vidrado nisso, só vendo televisão você acaba ficando
maluco e perde as esperanças. Com muita fé em Deus agora espero voltar a fazer
o que mais gosto o mais rápido possível”, revelou Nicolas.