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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Mudanças

Caiado assina decreto de reabertura do comércio após 14 dias de quarentena intermitente

O governador segue afirmando que as vidas devem ser preservadas e que não recuará no desafio de combater a Covid-19. Estabelecimentos deverão seguir uma série de regras e passarão por fiscalizações| Foto: Reprodução/ Vinícius Schmidt/ Governadoria

Postado em 13 de julho de 2020 por Redação
Caiado assina decreto de reabertura do comércio após 14 dias de quarentena intermitente
O governador segue afirmando que as vidas devem ser preservadas e que não recuará no desafio de combater a Covid-19. Estabelecimentos deverão seguir uma série de regras e passarão por fiscalizações| Foto: Reprodução/ Vinícius Schmidt/ Governadoria

Marcella Vitória

O Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), assinou na manhã desta segunda-feira (13) no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, o novo decreto que prevê o retorno das atividades econômicas após 14 dias de isolamento intermitente. A reabertura já começa a valer a partir desta terça-feira (14). Texto permite a abertura de atividades religiosas presenciais, academias poliesportivas, bares e restaurantes, com lotação máxima de 50% de sua capacidade, e a realização de jogos esportivos desde com os portões fechados. 

Caiado comparou as datas de 13 de março e 13 de julho, que marcaram, respectivamente, o fechamento e a abertura das atividades econômicas. O governador relata que não recuará no desafio de combater o coronavírus, tornando o Estado de Goiás uma referência de solidariedade ao próximo, alegando que “É inadmissível banalizar a vida”.

O novo decreto não permite a realização de atividades presenciais como reuniões, espaços comuns de condomínios destinados exclusivamente ao lazer ou demais equipamentos sociais que sejam propícios à disseminação da Covid-19. No documento, continuam suspensos cinemas, teatros, casas de espetáculo, boates, salões de festa, atividades de clubes recreativos, parques aquáticos, jogos, aulas presenciais de instituições públicas e privadas. 

De acordo com o documento, o funcionamento de atividades econômicas e não econômicas devem seguir os protocolos de segurança exigidos, como o uso de máscaras, da manutenção do distanciamento entre pessoas e proibição de aglomerações. 

Os estabelecimentos estarão sob a fiscalização de autoridades administrativas, tais como das Vigilâncias Sanitárias estadual e municipais. O local que descumprir as exigências adotadas será penalizado com multa, podendo ainda ser interditado.

As flexibilizações dos artigos poderão ser revisados e sofrer alterações, conforme análise da evolução da situação epidemiológica no Estado.

Leia na íntegra o decreto:

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, também tendo em vista que o Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 454, de 20 de março de 2020, declarou, em todo o território nacional, o estado de transmissão comunitária do novo coronavírus (COVID-19), e considerando os protocolos a serem observados pelas atividades econômicas e não econômicas durante o período de funcionamento mencionado no artigo 2º do Decreto nº 9.653, de 19 de abril de 2020, com a redação dada pelo Decreto nº 9.685, de 29 de junho de 2020,

DECRETA:

Art. 1º  O Decreto nº 9.653, de 19 de abril de 2020, passa a vigorar com os seguintes acréscimos e alterações:

“Art. 3º ……………………………………………………………………………………..

I – todos os eventos públicos e privados de quaisquer natureza, desde que presenciais, inclusive reuniões, espaços comuns de condomínios verticais e horizontais destinados exclusivamente ao lazer tais como churrasqueiras,  piscinas, salões de jogos e festas, espaços de uso infantil, salas de cinemas e/ou demais equipamentos sociais que ensejem aglomerações e que sejam propícios à disseminação da COVID-19;

II – a visitação a presídios e a centros de detenção para menores, ressalvadas as condições previstas no § 1º deste artigo;

……………………………………………………………………………………………………..

VII – boates e congêneres;

……………………………………………………………………………………………………..

§ 1º ………………………………………………………………………………….

§ 2º O funcionamento de atividades econômicas e não econômicas deve se dar sem prejuízo dos protocolos de funcionamento expedidos por autoridade sanitária, do uso de máscaras, da manutenção do distanciamento entre pessoas e proibição de aglomerações.” (NR)

“Art. 6º As atividades econômicas e não econômicas em funcionamento por serem consideradas essenciais ou aquelas retomadas após o período de suspensão, além da adoção dos protocolos específicos disponibilizados na página eletrônica www.saude.go.gov.br/coronavirus (protocolos de funcionamento de atividades), devem:

……………………………………………………………………………………………………..

§ 1º Os bares e restaurantes no período em que autorizados a funcionar, além dos protocolos específicos, deverão observar a lotação máxima de cinquenta por cento de suas capacidades de acomodação.

§ 2º Os eventos esportivos realizados no Estado de Goiás poderão ser executados desde que os portões estejam fechados para acesso ao público, com especial observância aos protocolos específicos para a atividade disponibilizados na página eletrônica www.saude.go.gov.br/coronavirus (protocolos de funcionamento de atividades).” (NR)

“Art. 12 As autoridades administrativas competentes ficam incumbidas de fiscalizar eventual desrespeito às disposições deste Decreto, abuso de poder econômico no aumento arbitrário de preços dos insumos e serviços relacionados ao enfrentamento da COVID-19, bem como violação do artigo 268 do Decreto Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal).

……………………………………………………………………………………………………………..

§ 2º  O descumprimento das regras estabelecidas neste Decreto e nos protocolos específicos da Secretaria Estadual da Saúde poderá, mediante fiscalização das Vigilâncias Sanitárias estadual e municipais, ensejar aplicação das penalidades previstas no art. 161 da  Lei nº 16.140, de 2 de outubro de 2007 e demais normas de regência, em especial multa, interdição do estabelecimento e cancelamento do alvará sanitário.” (NR)

“Art. 15-A. As atividades presenciais de organizações religiosas, nos períodos em que autorizado o funcionamento, sem prejuízo da observância, no que couber, das normas gerais previstas no artigo 6º deste Decreto, especialmente o uso obrigatório de máscaras,

deverão também observar protocolos específicos estabelecidos pela Secretaria de Estado da Saúde e disponibilizados na página eletrônica www.saude.go.gov.br/coronavirus (protocolos de funcionamento de atividades).” (NR)

“Art. 17. As suspensões e flexibilizações de atividades previstas neste Decreto, bem como o revezamento previsto no art. 2º, tanto em relação à necessidade quanto ao prazo, poderão ser revistos a qualquer momento, conforme análise da evolução da situação epidemiológica.” (NR)

Art. 3º  Ficam reenumerados como § 1º, o parágrafo único do art. 3º e o parágrafo único do art. 6º, do Decreto nº 9.653, de 19 de abril de 2020.

Art. 4º  Fica revogado o inciso  VIII  do art. 3º do Decreto nº 9.653, de 19 de abril de 2020.

Art. 5º  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.   

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