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sábado, 30 de novembro de 2024
Perspectiva

Pior da crise provavelmente ficou para trás, diz boletim do governo

Boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia mantém previsão de queda de 4,7% do PIB em 2020. Para 2021, projeção é de crescimento de 3,2% do PIB| Foto: Reprodução/ Paulo Whithaker/ Reuters

Postado em 15 de julho de 2020 por Redação
Pior da crise provavelmente ficou para trás
Boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia mantém previsão de queda de 4

O Ministério da Economia manteve a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 4,7%, este ano. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A estimativa está no boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE), divulgado nesta quarta-feira (15). Também foi mantida a previsão de crescimento de 3,2% do PIB para 2021.

“Apesar da extensão do isolamento social, a projeção do crescimento do PIB para 2020 foi mantida em -4,7% diante da melhoria dos indicadores, refletindo um efeito positivo das políticas adotadas até então”, diz o boletim.

Para a SPE, a atividade econômica foi fortemente impactada pela pandemia em abril e maio deste ano e a perspectiva de recuperação é a partir do segundo semestre. “Resultados da atividade de abril e maio indicam que o vale da crise provocada pela pandemia provavelmente ficou para trás. Houve retração na indústria, comércio e serviços, e apenas a agropecuária apresentou resultados positivos. Muitos indicadores de maio e junho mostram sinais de reação da economia para iniciar a saída do ‘fundo do poço’ e a recuperação no segundo semestre”, diz.

Para o mercado financeiro, a queda do PIB este ano será maior, de 6,1%. Para 2021, a previsão mais recente do mercado financeiro é de crescimento de 3,5%.

Inflação

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 1,60% neste ano. “Os principais responsáveis pela menor inflação esperada ainda deverão ser os bens industriais e os serviços. A desaceleração é resultado direto dos impactos na atividade econômica. Ademais, os preços monitorados também apresentaram forte recuo com destaque para energia elétrica, gasolina e óleo diesel. Em sentido oposto, o grupo alimentação no domicílio que engloba, genericamente, alimentos vendidos por mercados e estabelecimentos similares, apresentaram aceleração”, diz o boletim.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) a estimativa é de 2,09%. No caso do Índice Geral de Preços–Disponibilidade Interna (IGP-DI), a expectativa de variação é 6,58%, neste ano. (Agência Brasil) 

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