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domingo, 22 de dezembro de 2024
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Contratações

Rodrigo Alves, Saimon e Henan são apresentados e destacam a tradição do Vila Nova

Henan valorizou o elenco e os atacantes colorados e afirmou que “o Vila não é uma equipe de Série C” – Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova

Postado em 6 de agosto de 2020 por Luiz Felipe
Rodrigo Alves
Henan valorizou o elenco e os atacantes colorados e afirmou que "o Vila não é uma equipe de Série C” - Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova

Luiz Felipe Mendes

A última semana do Vila Nova
antes do início da Série C do Campeonato Brasileiro – o Tigre estreia contra o
Manaus neste sábado (8), às 19 horas, na Arena Amazônia – está recheada de novos
rostos sendo apresentados oficialmente pelo clube. Depois de Derli, Jonh
Lennon, Dudu, Igor, Willian Formiga e Rafael Donato, foi a vez de Rodrigo
Alves, Saimon e Henan conversarem com os jornalistas a respeito da expectativa
de vestir a camisa alvirrubra na temporada.

Rodrigo Alves

O primeiro contratado a falar
foi um atacante de 24 anos, que iniciou a carreira nas categorias de base do
Apucarana Sports. Sua estreia no profissional foi pelo Cianorte, e em seguida
passou por times como Brusque, Marcílio Dias, Chapecoense, Bahia e Brasil de
Pelotas até retornar ao Cianorte em 2020 e participar de uma boa campanha no
Campeonato Catarinense, chegando até as semifinais. “A gente vem aqui para
somar. O meu objetivo é corresponder da melhor maneira possível, marcando gols,
ajudando a equipe. Acho que isso vai ser válido para todos”, afirmou o atleta.

Sobre a disputa por posições
no setor ofensivo, Rodrigo Alves acredita que ninguém tem cadeira cativa no
Vila. “É uma briga sadia. Eu venho preparado, já estava jogando há alguns dias.
Quanto à escalação, o professor Bolívar foi bem ciente, falando que todos que
estão treinando têm totais condições de começar como titular ou reserva. O Vila
vai estar sempre bem formado com todos os jogadores que estão aqui”, opinou.

Saimon

Em seguida, um zagueiro de 29
anos deu as caras. Desenvolvido no Grêmio, Saimon passou várias temporadas no
Tricolor Gaúcho e também fez parte da equipe sub-20 do Brasil na disputa do
Sul-Americano de 2011, quando a Seleção saiu vitoriosa. “Eu sempre tive a
felicidade de dividir vestiário e elenco com grandes jogadores, inclusive não
só esses (Oscar, Lucas Moura e Neymar), mas também outros nomes renomados no
tempo de Grêmio, o Zé Roberto, o Dida, jogadores de Copa do Mundo. Realmente é
especial essa questão. Na seleção de base, fui convocado dos 17 anos até os 20,
e é uma felicidade ter conquistado o último título Sul-Americano com a seleção
brasileira sub-20 com esses nomes. É realmente uma bagagem”, comentou.

Em 2019, Saimon chegou perto
de conquistar o acesso para a Série B quando atuava pelo Ypiranga. Agora, ele
quer tentar conseguir a meta vestindo outras cores. “Para mim, foi realmente
uma satisfação muito grande quando recebi a notícia de que havia o interesse do
Vila Nova, apesar de ser a mesma competição e eu precisar trocar um clube que
eu tenho muito carinho, da minha cidade natal, onde nos últimos três anos fiz
campanhas muito boas. Inclusive no ano passado, a gente acabou perdendo o
acesso nos minutos finais do último jogo. Às vezes a gente percebe que a
evolução pode vir em uma mudança de clube, uma mudança de ares, acho que a
convicção de que apesar de o Vila Nova estar jogando o Campeonato Brasileiro da
Série C, o Vila Nova nunca foi um clube de Série C. É um clube muito
tradicional do futebol brasileiro”, concluiu.

Henan

Por fim, o experiente atacante
de 33 anos demonstrou personalidade em sua entrevista, elogiando logo de cara o
seu novo clube. “Quando eu disse que vinha para o Vila Nova, alguns amigos me
disseram: ‘você não é jogador de Série C, por que vai encarar esse desafio na
sua carreira?’. Eu disse que estava indo para um time que não é de Série C. É o
Vila Nova, um clube grande, um clube que provavelmente vai brigar pelo acesso,
vamos buscar também o título. […] A gente vai trabalhar duro para levar o
Vila Nova até onde ele merece, que é a Série B e a Série A do Brasileiro, quem
sabe”, projetou.

Henan esteve no Botafogo-SP no
ano passado, tendo jogado na partida contra o próprio Tigre pela Série B,
quando a equipe de Ribeirão Preto derrotou os donos da casa por 1 a 0 no Serra
Dourada. Mesmo com o resultado adverso do colorado, o centroavante não deixou
de reconhecer o apoio dos torcedores. “Acho que foi por isso que eu vim para o
Vila Nova, por saber da paixão da torcida, mas frases bem colocadas qualquer um
pode fazer, eu espero corresponder dentro de campo com gols, assistências e
vitórias. Para eu cair realmente nas graças do torcedor, de repente vou ter até
que falar menos e jogar mais”, afirmou.

No momento, o Vila Nova conta com dez atacantes, incluindo Henan. O
número não o incomoda. “As últimas equipes por onde eu passei a concorrência no
ataque também era grande. Eu jogava em equipes como Figueirense e Red Bull,
eram três centroavantes, três jogadores pela beirada na esquerda, na direita,
era praticamente um time só de jogadores da parte ofensiva. Acho que isso é
importante porque mantém todo mundo em alerta, todo mundo buscando seu espaço,
treinando bem, deixando a cabeça do Bolívar confusa. Quando temos um grupo com
dez atacantes, existe as escolhas que o treinador vai fazer, então quem jogar
tem que corresponder e quem ficar de fora tem de continuar trabalhando”,
encerrou.

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