Luiz Felipe Mendes

Enfim, uma rotina foi
finalizada no Vila Nova. Depois dos reforços Derli, Jonh Lennon, Dudu, Igor,
Willian Formiga, Rafael Donato, Saimon, Rodrigo Alves e Henan serem apresentados
oficialmente pelo novo clube, o goleiro Pedro Henrique Campanelli e o atacante
Rafhael Lucas concluíram a maratona. Um busca espaço debaixo das traves e o
outro já até estreou com a camisa colorada.

Aos 25 anos, Campanelli chega
para disputar posição com outros dois arqueiros. Com passagens pelas categorias
de base do Flamengo e equipes como Santa Cruz de Natal e Iporá, o atleta deu
suas primeiras palavras para os jornalistas. “Eu vim buscar minha posição,
respeitando os companheiros, trabalhando e dando o meu máximo todos os dias. O
Cleriston e o Fabrício são excelentes goleiros e sempre me deram todo o suporte,
desde a minha chegada. Tanto o Fabrício e o Cleriston quanto o Lauro
(preparador de goleiros) deixam o clima muito leve e tranquilo para que haja
uma disputa sadia pela posição”, afirmou.

Apesar de não ter jogado ainda, o jogador fez sua análise sobre a primeira rodada do Brasileirão à pergunta do O Hoje. “Jogo de estreia é sempre muito difícil, devido àquela tensão de início de campeonato, um retorno às atividades em meio a uma pandemia. Muitos jogadores ficaram muito tempo parados, outros chegaram e não tiveram o tempo hábil de trabalho para estarem envolvidos e entrosados. Mas acho que fizemos uma partida equilibrada, com um adversário difícil e fora de casa. Então, o empate tem que ser valorizado. Agora é trabalhar e corrigir os erros para contra o Paysandu, conquistarmos os três pontos dentro de casa”, comentou.

Rafhael Lucas, por sua vez,
entrou como titular logo no confronto inicial do Tigre na Série C. “Eu
fiquei muito feliz (de estrear). Sei da grandeza do Vila Nova, já joguei contra
o Vila. Sei da grandeza da torcida, e fiquei muito feliz de poder vestir esta
camisa, de estrear. Fiquei um pouco ansioso pelo fator estreia, mas muito
contente. Eu já vim preparado para jogar, então não foi uma surpresa para mim
(iniciar como titular), eu já estava preparado. Foi uma sensação única. Desde
que cheguei aqui, o clube tem me recebido muito bem”, disse o atacante.

Com 27 anos, ele já passou por Coritiba, Goiás e Anapolina. De acordo
com o atleta, o peso dos ataques ineficientes do Vila nas temporadas anteriores
não pode cair sobre os ombros do atual elenco. “É como o Bolívar fala, o
que aconteceu nos anos passados não compete a nós. Daqui para frente, não
podemos ficar com essa pressão dos anos anteriores. Estou tranquilo, sabendo da
minha responsabilidade dentro do time, sabendo o que o clube deseja para o ano
que vem”, declarou.