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sexta-feira, 29 de novembro de 2024
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Rigidez

Caiado sanciona lei para punir maus fornecedores contratados pelo Estado

Alteração na Lei 17.928 vai permitir punição para empresas que abandonar ou não iniciar execução de obras e serviços ou diminuir ritmo em descumprimento ao organograma físico previsto no edital| Foto: Reprodução/ Governadoria

Postado em 1 de setembro de 2020 por Redação
Caiado sanciona lei para punir maus fornecedores contratados pelo Estado
Alteração na Lei 17.928 vai permitir punição para empresas que abandonar ou não iniciar execução de obras e serviços ou diminuir ritmo em descumprimento ao organograma físico previsto no edital| Foto: Reprodução/ Governadoria

Da Redação

O governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou, na última quinta-feira (27), a Lei nº 20.835, que tornam mais rígidas as sanções administrativas para as empresas contratadas pela administração pública que não cumprem normas e prazos contratuais. O ato altera parte da Lei nº 17.928/2012, que dispõe sobre normas suplementares de licitações e contratos pertinentes a  obras e outros.

A nova redação do artigo 81, capítulo X, item ‘e’, passa a contar com o seguinte texto: “Abandonar ou não iniciar a execução de obra ou serviço, diminuir o seu ritmo de execução ou descumprir o cronograma físico previsto no edital ou no contrato, salvo nas hipóteses decorrentes de força maior, caso fortuito, atraso no pagamento superior a 90 (noventa) dias ou ordem expressa e por escrito do contratante”. Para estes casos, a suspensão de participação em licitação e o impedimento de contratar com a Administração é de 24 meses.

De acordo com o presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales, a alteração elaborada em conjunto com a Casa Civil e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) é um instrumento que vai livrar o Estado de contratações de obras que não caminham dentro de sua regularidade. “O fornecedor cumpre o contrato na sua integralidade  ou vai ter que sair. Agora temos amparo legal para agir de forma mais enérgica”, ressalta.

Sales lembra que a Goinfra enfrenta muita dificuldade para destravar diversas obras  civis que tem sob sua responsabilidade, muito em função de atitudes tomadas por alguns fornecedores que não dão vazão às obras, com o intuito de atrapalhar ou mesmo conseguir vantagens prejudiciais à gestão pública. “São artimanhas que repudiamos e que a partir de agora teremos condições de combater com mais celeridade”, avalia o presidente.

 

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