Jyeniffer
Taveira

De acordo com a Junta Comercial do
Estado de Goiás (Juceg), o mês de agosto trouxe os melhores números dos últimos
quatro anos em relação a criação de empresas. Ao todo 2.558 novos negócios
foram criados. De acordo com o presidente da Juceg, Euclides Barbo, o
fechamento de empresas também teve queda. “Vemos com certa felicidade o fato de
que o número de empresas extintas diminui.”

Das empresas criadas, mais de mil
possuem a participação de mulheres como sócias, o que indica um avanço local do
empreendedorismo feminino. Ainda de acordo com o presidente da Juceg a mulher
possui um perfil mais proativo no âmbito dos negócios, “A mulher se sobressai,
levanta as mangas e vai à procura de algum novo negócio. A dificuldade está
colocada, mas os empreendedores buscam desenvolver seu trabalho”.

Em relação ao capital dessas empresas,
ou seja, a quantia investida, mais de 100 empresas foram criadas como de médio
porte, isso significa que o valor inicial foi superior a R$ 500 mil. Para o
governador Ronaldo Caiado, esses dados possibilitam um olhar mais esperançoso
em relação futuro da economia goiana. Ainda de acordo com o governador, novas oportunidades
através de empresas locais, ou não, serão buscadas, “Vamos ampliar, ainda mais,
o respaldo aos nossos empreendedores. Propiciamos as condições para que mais
empresas venham se instalar em nosso Estado, com geração de empregos, renda e
oportunidades”, finaliza.

O chef Marco Antônio Arantes, de 48
anos, trabalhava com eventos gastronômicos antes da pandemia,mas com a
paralisação colocou em prática o projeto
de abrir um restaurante. O empreendimento, no Setor Sul, em Goiânia, foi
inaugurado em agosto. O empresário ressalta que o momento pede atenção, tanto
financeira quanto em relação a saúde, “Abrir uma empresa durante esse período
foi apostar no incerto, mas o resultado está sendo surpreendente. A adaptação
está sendo diária, estamos nos reinventando e modificando nossos projetos iniciais
de acordo com as demandas e aceitação dos clientes.”, pontua.