Ana Julia Borba

Em desabafo nas redes sociais, a paraguaia Patrícia
Queiroz, residente m Foz do Iguaçu, alega ter sido proibida de ver o filho Sama
por conta de uma ação movida pelo pai do bebê. Patrícia afirma que seu filho
foi afastado do seu convívio por oferecer uma dieta vegetariana ao garoto.

Ainda em desabafo ela diz ser adepta ao Hare Krishna, religião no
qual o consumo de carne é proibido e outros alimentos de origem animal também não são permitidos. Com isso, a mãe decidiu implantar a rotina alimentar ao filho,
mas garante que sua alimentação era inteiramente saudável.

A paraguaia afirma que amamentava seu filho de 8 a 12
vezes por dia, e em razão da distância, patrícia precisa retirar o leite do
seio para alimentar a criança. A mãe reclama que a justiça não respeitou o seu
direito a defesa.

“Era para o meu
bebê estar mamando no colo. Ele e eu temos esse direito. Não é nem algo
desumano, mas sim natural. Se essa é natural, deveria ser inviolável. Eu estou
levando para o meu bebê o leite em uma garrafa, em vez de dar leite no meu
peito. Eu entrego o leite através desta bolsinha. A gente nunca ficou separado
desde o dia que ele nasceu, é desumano. Isso não é violência, é tortura”, disse
ela.

Segundo a revista
Vogue, o pai de Sama é brasileiro e professor na Universidade Federal da Integração
Latino-Americana, em Foz do Iguaçu, onde Patrícia conquistou uma vaga no
mestrado em educação. Segundo ela, durante a gestação ela passou por
abusos psicológicos feitos pelo ex-marido que se intensificaram, fazendo com que
ela pedisse o divórcio e medidas protetivas contra o mesmo.