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sábado, 23 de novembro de 2024
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Produção

Goiás finaliza safra 2019/2020 com recorde na produção de grãos, aponta Conab

Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento, Estado produziu 27,5 milhões de toneladas, com destaque para soja e milho| Foto: Reprodução/ Wenderson Araujo

Postado em 14 de setembro de 2020 por Redação
Goiás finaliza safra 2019/2020 com recorde na produção de grãos
Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento

Da Redação

O Estado de Goiás confirma o recorde na produção de grãos para a safra 2019/2020, que se encerra com 27,5 milhões de toneladas produzidas, um aumento de 8,9% sobre a safra anterior. Os dados são do 12º Levantamento de Grãos, divulgado nessa quinta-feira (10). É o último do ciclo 2019/2020, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que também aponta o registro histórico na produção nacional: 257,8 milhões de toneladas no total (4,5% a mais que na safra 2018/2019).

Segundo a Conab, o recorde se deve ao aumento da área plantada e da produtividade, tanto no País de modo geral, quanto no Estado, com média de aumento acima da brasileira.

Em Goiás, a área plantada foi de 6,07 milhões de hectares (aumento de 7,2% sobre a safra anterior) e a produtividade média de 4.535 quilos por hectare (aumento de 1,5%). Já no País, a área plantada cresceu 4,2% (65,91 milhões de hectares) e a produtividade média, 0,3% (3.912 quilos por hectare).

Os principais destaques confirmados são nas culturas de soja e milho. Goiás produziu 13,1 milhões de toneladas de soja (8,8% sobre a safra passada) e 12,6 milhões de toneladas de milho (9,8% acima da safra 2018/2019). Nas duas culturas, o Estado ocupa a posição de terceiro maior produtor nacional.

Outro destaque foi a produção de sorgo, na qual o Estado é o maior produtor do País. Na safra 2019/2020, Goiás produziu 1,09 milhão de toneladas, o que representa aumento de 10,9% sobre a safra passada.

Arroz e feijão

Segundo os dados da Conab, Goiás também teve aumento da produção de arroz e feijão na safra 2019/2020. A produção de arroz foi de 120,4 mil toneladas (6,9% a mais que 2018/2019) e a de feijão, 332,8 mil toneladas (aumento de 9,3% sobre a safra passada).

Apesar do crescimento na produção dessas culturas, o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Antônio Carlos de Souza Lima Neto, lembra que Goiás ainda não é autossuficiente nessa produção e de que boa parte dos estoques vem de outros Estados, como no caso do arroz, em que a produção do Rio Grande do Sul se destaca. 

No entanto, o secretário destaca que a produção em Goiás tem crescido e que o Governo do Estado trabalha para melhorar a oferta interna e o abastecimento. “Muito tem sido questionado sobre os preços praticados ao consumidor, sobretudo no arroz, mesmo diante dos altos índices de produção alcançados no País. Embora boa parte do arroz consumido venha de outros Estados e até de outros países, e do câmbio favorecer a exportação nacional de arroz, o Governo de Goiás trabalha para aumentar a produção no Estado e garantir maior oferta”, explica. 

Conforme detalha Antônio Carlos, sob orientação do governador Ronaldo Caiado, o Estado tem investido na produção de arroz irrigado no Nordeste Goiano, sobretudo na região do Vão do Paranã. “Temos projetos coordenados pelo Estado de ampliar a produção de arroz no Estado e isso pode contribuir também para aumentar a oferta do grão localmente”, avalia. 

Além disso, o secretário salienta que o Estado também investe na produção da agricultura familiar, cuja produção vai quase à totalidade para o mercado interno, o que deve favorecer a oferta. 

Antônio Carlos ainda informa que trabalham em políticas públicas para ajudar o pequeno produtor da agricultura familiar a alcançar maior comercialização de seus produtos. Exemplo é o Programa de Aquisição de Alimentos Estadual (PAA), que vai ser aberto nos próximos dias.

“Temos consciência que são investimentos que precisam partir por diversas frentes para equilibrar essas questões de oferta e demanda e favorecer nossa população. O Estado quer exportar, mas sem deixar de lado o nosso cidadão, que precisa de alimento de qualidade na mesa, e que também se beneficia desse comércio internacional”, salienta. 

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