Adaptado à sua posição, Dudu comemora boa fase no Vila Nova
Titular em todos os jogos da Série C até aqui, o volante vem sendo um dos pilares do meio de campo – Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova
Luiz Felipe Mendes
Com o departamento médico
vazio, o técnico Bolívar vem tendo a oportunidade de escalar o time que deseja
dentro da Série C do Campeonato Brasileiro. No início da competição, o
treinador adotou formações diferentes por conta de lesões e atletas
diagnosticados com Covid-19, além de realizar testes para encontrar a melhor
equipe. Um dos homens de confiança do comandante vem sendo o volante Dudu, de
23 anos.
O jovem atleta foi revelado
nas categorias de base do Vila Nova e chegou a atuar no profissional, mas não
foi muito bem-sucedido nas primeiras tentativas. Dudu explicou a mudança de
cenário para que ele conseguisse se firmar entre os titulares neste ano.
“Na minha última passagem,
infelizmente as coisas não andaram da melhor maneira para mim. Acredito que até
pela posição. Em 2017, antes de eu chegar, o Alan Mineiro vinha fazendo muito
bem essa posição, sendo artilheiro da equipe, fazendo grandes jogos. Acredito
que quando eu voltei, esperavam a mesma coisa, que eu fizesse a mesma coisa que
o Alan tinha feito antes. Eu tinha vindo do Grêmio, vinha jogando de volante,
até readaptar à posição do meio-campo foi um pouco difícil para mim. Acredito
que isso tenha me atrapalhado um pouco. Agora, nesta segunda passagem, estou
jogando de volante, estou muito feliz com o meu desempenho”, comentou.
Na edição de quarta-feira (16)
do O Hoje, trouxemos a informação de que o Tigre vem sendo o terceiro time que
menos leva cartões no Grupo A da Série C. Para Dudu, isso não é exatamente
trabalhado nos treinamentos, acontece naturalmente durante as partidas.
“Acredito que isto é durante o
jogo. Conforme as coisas vão acontecendo, se for preciso matar uma jogada que
vai dar perigo contra o nosso gol, a gente vai matar. Não pensamos nesta
situação de cartões. É claro que a gente evita para não acabar prejudicando a
equipe durante o jogo e acabar com um a menos, ou coisa parecida. Inclusive eu
já tenho dois cartões, mas isso não me impede de em qualquer situação eu matar
a jogada e tomar um amarelo. É do jogo. Se precisar, a gente busca fazer o
melhor para que não possamos tomar gols”, garantiu.