Europa já teme colapso hospitalar com 2ª onda da Covid-19
Autoridades dos paÃses levam em consideração a experiência da primeira onda que atingiu o continente, na qual os hospitais ficaram próximo do limite | Foto: Reprodução.
Nielton Soares
Uma provável 2ª onda da Covid-19
já vem preocupando todos os governos da Europa. Alguns paÃses começaram a se
intensificar a preocupação com a provável saturação dos sistemas hospitalares.
É que lá novos contágios pelo novo CoronavÃrus não param de subir.
Após as terrÃveis dificuldades
enfrentas por grandes parte das nações europeias no primeiro semestre deste
ano, onde as redes de hospitais chegaram à beira do colapso, o problema parecer
retornar.
PaÃses
Bélgica – a incidência está acumulada
em 1.390,9 casos por 100 mil habitantes por dia nos últimos 14 dias. O paÃs
ultrapassou a República Tcheca (1.379,8), se tornando o paÃs europeu mais
atingido pela segunda onda da doença neste mês. Apenas, na última semana, foram
registrados mais de 13 mil novos casos por dia, e os contágios aumentaram cerca
de 38% por semana.
Rússia – a nação registrou 320
mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. Esse número foi registrado em um único
dia desde o inÃcio da pandemia, segundo as autoridades sanitárias do paÃs, na terça-feira
(27). Além disso, as estatÃsticas oficiais mostram confirmações de 16,5 mil
novos testes positivos da Covid-19. Desses, 4,3 mil em Moscou – cidade mais
atingida.
Alemanha – o governo tem
enfrentado a falta de profissionais de saúde nos hospitais. E, por outro lado, o
número de pacientes nas unidades de terapia intensiva mais que duplicou nas
últimas duas semanas. Há leitos e equipamento de respiração e UTIs, porém a
preocupação e não ter profissionais suficientes para o tratamento de todos os
pacientes.
República Tcheca – uma das
maiores taxas de casos da Europa, o paÃs optou por um toque de recolher diário,
das 21h às 5h. Isso, após as autoridades constatar que as severas medidas
impostas não estavam surtindo o efeito desejado.
França – o presidente francês
Emmanuel Macron se reunião na terça (27) com o Conselho de Defesa para preparar
um endurecimento das restrições. Dentre as propostas está novamente o retorno
de algum tipo de confinamento. Isso, devido, a possibilidade hospitais
novamente lotados nas próximas semanas.
Itália – o governo chegou a abrir
1,6 mil novos leitos de UTI. Além disso, houve o decreto para o fechamento de
algumas atividades, como: academias, teatros e cinemas. E, foi imposto um
horário de fechamento às 18h para bares e restaurantes. Lá foram registrados cerca
de 20 mil novos casos diários e as unidades de terapia intensiva aos poucos voltam
a lotar.
Polônia – o Ministério da Saúde
polonês informou na terça que, nas últimas 24h, foram registrados 16,3 mil
novos casos da Covid-19. Considerado, um novo recorde em uma nação que passa
por um forte crescimento de contágios, após uma primeira onda bem mais suave.
Reino Unido – o registro de novas
contaminação é pouco menos de 21 mil novos contágios e 102 mortes por Covid-19,
apontam os últimos dados oficiais. Porém, mesmo assim, os especialistas alertam
para um crescimento. Com base, nas últimas 24 horas, 1.142 britânicos
precisaram ser hospitalizadas por decorrência da Covid-19, que causou quase 45
mil mortes e mais de 890 mil contaminados no paÃs.
Romênia – 104 pessoas morreram
por Covid-19, nas últimas 24 horas. Um novo recorde de falecimentos em um só
dia. O governo também informou que foram detectadas 4,7 mil novos casos da
doença. O de confirmações desde o inÃcio da pandemia ultrapassou a marca de 217
mil.
Holanda – as autoridades
sanitárias informaram que 10,3 mil novas confirmações foram detectados nas
últimas 24 horas, Desses, houve 26 mortes de pacientes com Covid-19, o que
indica que as contaminações continuam crescendo, mesmo com o confinamento
parcial adotado há duas semanas.
Portugal – as autoridades do paÃs
já começam a se preparar para a possÃvel retomada forte do novo CoronavÃrus. A
previsão é de que as internações devem aumentar em até 80%. Para se ter ideia,
com a primeira onda houve a superação do número máximo de internação em UTIs.