Ana Julia Borba

Após a morte de dois advogados em Goiânia, a comissão da Ordem dos Advogados (OAB) e a Policia Civil se reuniram na manhã dessa terça-feira (03) para discutir a possibilidade da liberação de porte de armas para advogados. 

A discussão veio à tona após o assassinato de dois advogados na capital, o caso aconteceu enquanto os dois estavam trabalhando. 

Estatísticas também foram usadas em favor da liberação, de acordo com Edemundo Dias, presidente da Comissão Especial de Trabalho para Acompanhar as Investigações de Casos de Violência Praticados Contra Advogados em Goiás (Cetiva), 24 advogados morreram assassinados nos últimos 16 anos. Destes, 6 foram em 2020. 

“Nossa preocupação é que isso se banalize, se vulgarize e que esses profissionais que trabalham em litigâncias, interesses contrários, venham a ser atacados de uma forma banal. Por isso estamos preocupados com esse assunto, debatendo com a sociedade e com as autoridades”, explica.

Dias, justifica que é contra a legalização do porte de arma de forma “indistinta”, mas que no caso dos advogados há justificativas plausíveis para defender a tese.