Greve dos motoristas devem continuar; empresas de ônibus não chegam a entendimento
Representantes das empresas que “infelizmente não houve entendimento” e que irão se reunir com trabalhadores na tarde deste domingo (20) para tratar sobre a paralisação | Foto: Reprodução
Nielton Soares
Os motoristas de ônibus do transporte coletivo da grande Goiânia seguirão em greve durante a próxima semana. Na manhã deste domingo (20) houve uma reunião entre os grevistas e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros da Região Metropolitana de Goiânia (SET). Mas, “infelizmente não houve entendimento”, informou por nota o SET.
A reunião teve a participação do presidente do sindicado das empresas, Adriano Oliveira, e representantes das empresas Cootego, HP Transportes, Rápido Araguaia e Viação Reunidas, se reuniram com a Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) e de diretores.
Segundo o documento, foi buscado uma solução para a manutenção da operação da Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC).
“Infelizmente não houve entendimento. A proposta apresentada pelo poder público é ilegítima”, destacou o documento. “O que foi proposto vai deixar o problema de 2020 para a próxima gestão da administração municipal, sem trazer qualquer solução imediata”, alerta o presidente do SET, Adriano Oliveira.
De acordo com a nota, as empresas fizeram uma única reivindicação à prefeitura, de que fosse feito a adesão ao Plano Emergencial do Governo do Estado ou que apresentasse um plano emergencial substituto. O que atenderia uma orientação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).
“Só temos um pleito, o cumprimento da ação judicial que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) recentemente”, defende Oliveira.
Trabalhadores
Sobre os trabalhadores, as empresas terão uma reunião com os funcionários durante a tarde deste domingo, quando devem apresentar uma proposta de composição para que o movimento possa ser suspenso já nesta segunda-feira.