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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Internet

Em primeira live do ano, Bolsonaro volta a criticar STF e voto em urna eletrônica

Ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, presidente falou sobre eleições em 2022 e outros assuntos relacionados à pandemia | Imagem: reprodução

Postado em 7 de janeiro de 2021 por Carlos Nathan Sampaio
Em primeira live do ano
Ao lado do ministro da Saúde

Nathan Sampaio

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promoveu a sua primeira live no Youtube nesta quinta-feira (07/01). Ao lado no ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, Bolsonaro começou o programa online criticando, novamente, votações em urna eletrônica. “Seria colocado em prática [o voto impresso] nas votações de 2018 e isso acabou não acontecendo porque o nosso Supremo Tribunal Federal resolveu dizer que era inconstitucional. É uma interferência? É uma Interferência”, disse ele em crítica ao STF.

De acordo com o presidente, a possibilidade dos votos em cédula deveriam voltar por que muitos brasileiros não acreditam na urna eletrônica. “Custa alguma coisa pra gente ter o voto impresso ao lado da urna eletrônica? Você vai votar como sempre votou, na urna, sai o papel e se coloca na urna. Houve desconfiança? É só fazer uma auditoria”, sugeriu o presidente reforçando que é preciso “aprovar o voto impresso”.

“Qual o problema disso [voto impresso]? Estão com medo? Já acertaram a fraude para [20]22? Só posso entender isso. Não posso esperar chegar 2022, nem sei se vou ser candidato, para começar a reclamar. Temos que aprovar o voto impresso. Quem vai decidir? É o Congresso Nacional”, disse Bolsonaro. 

Dentre outros assuntos discutidos na live que durou cerca de 1 hora e 10 minutos, Pazuello afirmou que o Brasil “tem o maior plano de imunização do mundo”. “Nós temos um histórico, porque vacinamos muito”, garantiu ele, que reafirmou a existência de 60 milhões de agulhas e seringas disponíveis nos Estados e municípios para iniciar a vacinação contra a covid-19 no Brasil e que não há a menor possibilidade de faltar seringas”.

O ministro ainda refutou as críticas de que o Brasil estaria atrasado no início da imunização contra a covid-19 e reafirmou que em 45 dias o país irá começar com “o maior plano de vacinação do mundo”. “Temos que lembrar que o Brasil tem 210 milhões de habitantes e um programa de vacinação efetivo necessita de 20 milhões ou 30 milhões de doses por mês”, completou. 

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