Em meio a explosão de casos, oxigênio acaba em hospitais de Manaus
Prefeitura decretou toque de recolher na capital amazonense entre às 19h e 6h como medida de prevenção | Foto: Reprodução
Luan
Monteiro
A situação
em Manaus chegou ao extremo na manhã desta quinta-feira (14/1), após o registro
de falta de oxigénio em diversas unidades de saúde da capital amazonense. Em
vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente do Sindicato dos Médicos do
Amazonas, Mário Viana, descreve a situação nos hospitais de Manaus e pede uma
ação das autoridades para restabelecer, de forma imediata, o abastecimento de
oxigénio na região.
“Diversos hospitais já estão com falta de oxigênio e
pacientes que necessitam do oxigênio estão sendo ‘ambuzados’, mantidos vivos
pelo esforço dos profissionais médicos, enfermeiros e técnicos”, disse
Viana no vídeo.
De acordo com o Governo do Amazonas, o número de internações
por Covid em Manaus chegou a 2.221, entre os dias 1º e 12 de janeiro. Em todo o mês de abril do ano passado, pico da pandemia, foram internados 2.128 pacientes com Covid.
Nesta quinta-feira (14/1), o governador do Amazonas, Wilson
Lima (PSC), anunciou um decreto que impõe toque de recolher na capital entre às
19h e 6h, para conter o avanço da doença.
Além disso, o Estado entrou com uma ação na Justiça para que
a empresa fornecedora de oxigênio garanta o abastecimento nas unidades de
saúde em quantidade suficiente para atender a todos.