Com país em crise e sem previsão do auxílio emergencial, rejeição a Bolsonaro cresce
Datafolha divulgou nesta sexta-feira (22/01) que presidente é avaliado como ruim ou péssimo por 40% da população | Foto: reprodução
Nathan Sampaio
Segundo o Datafolha em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22/1) pela Folha d S.Paulo, o presidente Jair Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 40% da população. Para o veículo, aumento da rejeição, que marcou 32% na última pesquisa divulgada, se dá ao agravamento da crise de gestão da pandemia da Covid-19, mas também deve ser considerado o fim do auxílio emergencial, que segurou a popularidade do presidente.
Na pesquisa, o presidente é bom ou ótimo para 31%, antes eram 37%. Ainda de acordo com a Folha, é a maior queda nominal de aprovação de Bolsonaro desde o começo de seu governo. ainda sobre a pesquisa, avaliaram o presidente como regular 26%, contra 29% anteriormente. A oscilação dentro da margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O instituto ouviu, por telefone devido às restrições sanitárias da pandemia, 2.030 pessoas em todo o Brasil.
Bolsonaro segue como o presidente com pior avaliação para o estágio atual de seu governo, considerando, segundo a Folha, apenas os eleitos para um primeiro mandato depois de 1989. Em situação pior que ele só Fernando Collor (PRN), que no seu segundo ano de governo em 1992 tinha rejeição de 48%, ante aprovação de 15%. Porém, o então presidente teve seu processo de impeachment e renúncia no fim daquele ano.
Sobre os outros presidentes, estiveram melhor avaliados Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 47% de aprovação e 12% de reprovação), Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 45% e 13%) e Dilma Rousseff (PT, 62% e 7%).