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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Empresas

Mais econômico, home office ganha cada vez mais aceitação do mercado

Advogado trabalhista prevê que trabalho remoto deve ser mantido por ser uma forma mais barata e eficaz, além de ser importante para prevenção enquanto casos da doença avançam | Foto: divulgação

Postado em 23 de janeiro de 2021 por Carlos Nathan Sampaio
Mais econômico
Advogado trabalhista prevê que trabalho remoto deve ser mantido por ser uma forma mais barata e eficaz

Da Redação

Impulsionado pelas medidas protetivas de prevenção e
higienização provocadas pela pandemia de Covid-19, o serviço remoto se tornou
realidade no Brasil e deve ser mantido por algumas empresas, devendo também se
tornar uma opção para os funcionários. Isso torna o home office uma realidade
pós-pandêmica. 

O advogado trabalhista Murilo Chaves, no entanto, reitera
que ainda não estamos nesta realidade, pois há um grande risco de contágio e é
necessário ter precauções, principalmente no ambiente de trabalho, onde as
pessoas precisam manter distanciamento social, higienização com a
disponibilização de álcool em gel, além da manutenção dos funcionários em home
office, que continua sendo uma das ações mais importantes no combate ao
coronavírus. 

Após esse período, com uma diminuição dos casos, o advogado
trabalhista acredita que o serviço remoto será mantido porque foi constatado
que, mesmo sem a presença física deste trabalhador, é possível determinar ações
e delegar responsabilidades aos funcionários, economizando recursos. 

“Após a pandemia os empregadores deverão manter
funcionários de forma remota, que é uma opção mais barata, econômica e tende a
ser uma realidade em um futuro próximo, mais comum do que jamais imaginaríamos
antes da pandemia”, comentou o especialista.

Enquanto o fim da pandemia ainda não é realidade, mas se
aproxima, o home office continua sendo um meio eficaz de diminuir a
disseminação do vírus e de manter o distanciamento social. 

“É importante que as empresas ainda estejam preparadas para
manter os funcionários em home office, diminuindo os espaços físicos, que deve
se tornar uma vertente deste pós-pandemia”, justifica. 

Onde não há essa possibilidade, principalmente nas
indústrias e comércios, essas empresas precisam ficar preparadas para as
eventuais possibilidades de afastamentos de funcionários que estejam
contaminados, preparadas para eventuais isolamentos de funcionários e até mesmo
de algum departamento, caso haja confirmação de casos. 

Enquanto a pandemia não termina, o “novo normal” vai
continuar sendo realidade até que a vacinação esteja disponível para uma grande
parcela da população, com redução de casos e de risco de contágio. 

“Os empregadores devem continuar cobrando e fornecendo aos
funcionários e aos clientes as medidas de proteção, que são determinadas pelas
autoridades de saúde, com locais para lavar as mãos, disponibilização de álcool
em gel, cobrança da utilização de máscaras e do devido distanciamento entre os
postos de trabalho, sempre com atenção na proteção e orientação ao
trabalhador”, conclui. 


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