Com o aumento nos preços dos combustíveis, caminhoneiros planejam greve
Reajuste nos preços foi anunciado na última terça-feira (26/1) pela Petrobras | Foto: Reprodução
Luan Monteiro
Com o reajuste nos preços dos combustíveis anunciados pela
Petrobras na última terça-feira (26/1), caminhoneiros de todo o país começaram
a discutir uma nova greve em grupos de WhatsApp.
Lideranças do segmento dizem que vinham conversando com o
governo para frear novos aumentos nos custos e se sentiram traídos pelo reajuste
de 4,4% do diesel nas refinarias. Aumento para o consumidor final pode ser
maior.
Em nota, a Confederação Nacional dos Transportadores
Autônomos (CNTA), se diz contra à paralisação, e que “entende que apesar das
dificuldades dos caminhoneiros, este não é o momento ideal para uma
paralisação, principalmente, em virtude da delicada realidade que o País está
passando. A entidade acredita que o atual cenário é propício para o
fortalecimento do trabalho do caminhoneiro e a sua contribuição para o
enfrentamento da pandemia”.
Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e
Logística (CNTTL), não só apoia a greve, como orientou cerca de 800 mil
trabalhadores a aderirem o movimento.
“Lamentável o reajuste da Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela ANTT. Tivemos um reajuste de 2,51% que é ínfimo. Só para se ter ideia o preço do pneu teve aumento nos últimos três meses de mais de 60%, seja nacional ou importado. Até hoje não tivemos o julgamento do Piso pelo STF. Não podemos suportar essa situação. Hoje temos um piso mínimo da fome. Para nós inconstitucional é a fome e a exploração. Vamos dar um basta nisso. Vamos cruzar os braços no dia 1º de fevereiro”, destaca o porta voz da CNTTL, Carlos Alberto Litti.