Nathan Sampaio

Depois que o padre Julio Lancellotti fez uma manifestação na manhã desta terça (2/2), em um viaduto na zona leste de São Paulo, para derrubar pedras que foram colocadas pela prefeitura como medida para evitar moradores de rua, a gestão decidiu desfazer a obra. Apesar da medida, a administração da maior cidade do Brasil afirmou desconhecer a obra, que uma sindicância havia sido aberta para apurar o ocorrido e que exonerou o servidor responsável pela ação, sem indicar qual o cargo e o departamento que ele ocupava.

De acordo com o que divulgou nas redes sociais, Júlio Lancellotti afirmou que obra parecia a entrada de um “capo de concentração nazista”. “Eu peguei uma marreta lá do próprio pessoal que está tirando as pedras. Eram duas marretas, sendo que uma está quebrada. É duro, eu sou velho. Mas eu acho que consegui tirar umas quatro”, afirmou o padre à Folha de São Paulo. 

O assunto repercutiu o país inteiro nesta segunda-feira, mas a obra é ainda da última semana. De toda forma, uma coisa é certa: houve gasto de dinheiro público tanto para colocar as pedras e concretos, quanto para a retirada das mesmas.