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domingo, 24 de novembro de 2024
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Repressão

Polícia de Myanmar dispara contra manifestantes e quatro ficam feridos

Foi o dia mais violento de protestos contra o golpe de Estado | Foto: Reprodução

Postado em 10 de fevereiro de 2021 por Raphael Bezerra
Polícia de Myanmar dispara contra manifestantes e quatro ficam feridos
Foi o dia mais violento de protestos contra o golpe de Estado | Foto: Reprodução

Policiais e manifestantes entraram em confronto na última terça-feira (9/1), em Myanmar, no dia mais violento de protestos contra o golpe militar que derrubou a líder Aung San Suu Kyi, eleita em novembro. Um médico disse que uma mulher provavelmente não sobreviveria a um tiro na cabeça.

Mais três pessoas estavam sendo tratadas por ferimentos de supostas balas de borracha, depois que a polícia disparou tiros, principalmente para o ar, e usou canhões de água para tentar afastar os manifestantes na capital Naypyitaw.

A televisão estatal informou que policiais ficaram feridos durante as tentativas de dispersar os manifestantes — o primeiro reconhecimento dos protestos ocorridos no país.

Os incidentes marcaram o primeiro episódio de violência desde que os militares, liderados pelo chefe do Exército, general Min Aung Hlaing, derrubaram o governo de Suu Kyi, em 1º de fevereiro, e a detiveram juntamente com outros políticos da Liga Nacional para a Democracia (NLD).

Os militares alegaram que a NLD venceu por fraude – uma acusação rejeitada pelo comitê eleitoral e pelos governos ocidentais.

Na noite de da última segunda-feira (7/1), a polícia de Myanmar invadiu a sede da NLD em Yangon, disseram dois parlamentares eleitos do partido.

A operação foi realizada por cerca de uma dezena de policiais, que invadiram o prédio na capital comercial depois de escurecer, segundo eles.

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu às forças de segurança de Myanmar que respeitem o direito das pessoas de protestar pacificamente.

“O uso de força desproporcional contra os manifestantes é inaceitável”, disse Ola Almgren, representante da ONU no país. (Agência Brasil)

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