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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Covid-19

AstraZeneca planeja produzir mais 100 milhões de doses de vacina até abril

A farmacêutica divulgou resultados do ano passado e espera chegar a produção de 200 milhões de doses | Foto: reprodução

Postado em 11 de fevereiro de 2021 por Nielton Soares
AstraZeneca planeja produzir mais 100 milhões de doses de vacina até abril
A farmacêutica divulgou resultados do ano passado e espera chegar a produção de 200 milhões de doses | Foto: reprodução

A AstraZeneca espera produzir
mais de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 – desenvolvida em
conjunto com a Universidade de Oxford – 
neste mês e elevar a capacidade para mais de 200 milhões de doses por
mês até abril, disse o presidente executivo da farmacêutica, Pascal Soriot,
nesta quinta-feira (11).

O chefe de Pesquisa e
Desenvolvimento Biofarmacêutico da companhia, Mene Pangalos, afirmou que a
empresa espera os dados dos testes em estágio avançado de sua vacina nos
Estados Unidos, antes do final de março.

Uma leitura dos dados está
somente “semanas distante”, disse ele em teleconferência depois da
divulgação dos resultados da companhia em 2020.

OMS

A vacina da AstraZeneca é segura
e eficaz e deve ser amplamente implantada, inclusive em países onde a variante
sul-africana do coronavírus talvez reduza sua eficácia, recomendou um painel da
Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa quarta-feira.

Em recomendações provisórias
sobre a vacina, o painel do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em
Imunização disse que a vacina deve ser administrada em duas doses, com um
intervalo de cerca de 8 a 12 semanas entre a primeira e a segunda, e também
deve ser utilizada em pessoas com 65 anos ou mais.

Mesmo em países como a África do
Sul, onde foram levantadas questões sobre a eficácia da vacina da AstraZeneca
contra uma variante do coronavírus SARS-CoV-2, “não há razão para não
recomendar seu uso”, afirmou o presidente do grupo da OMS, Alejandro
Cravioto, em entrevista.

“Fizemos uma recomendação de
que mesmo que haja uma redução na possibilidade de essa vacina ter um impacto
total em sua capacidade de proteção, principalmente contra doenças graves, não
há razão para não recomendar seu uso mesmo em países que têm circulação da
variante”, disse ele.

A África do Sul interrompeu esta
semana a vacinação com o imunizante da AstraZeneca, depois que dados de um
pequeno ensaio mostraram que ela não protegia contra doenças leves a moderadas
da variante 501Y.V2 do coronavírus, atualmente predominante no país.

A OMS disse que essas conclusões
preliminares “destacam a necessidade urgente de uma abordagem coordenada
para vigilância e avaliação de variantes” e seu impacto na eficácia da
vacina.

“A OMS continuará
monitorando a situação e à medida que novos dados forem disponibilizados, as
recomendações serão atualizadas de acordo”, acrescentou. (ABr)

 

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