Comissão já começa a planejar próxima temporada para retornarem à Série A ainda no final de 2021
Dupla Gláuber Ramos e Augusto César tiraram o Goiás da lanterna e por pouco não tiraram equipe da zona de rebaixamento | foto: Rosiron Rodrigues / Goiás EC
Victor Pimenta
O Goiás sofreu pela terceira vez
eu sua história na era dos pontos corridos seu terceiro rebaixamento na Série A
ao empatar com o Red Bull Bragantino em 0 a 0 na noite deste domingo (21/2).
O clube que virou o primeiro
turno com doze pontos, já era dado como rebaixado por muitos, mas a chegada da
dupla de treinadores vindos da base, Augusto César e Gláuber Ramos, o jogo
pareceu virar e juntos conseguiram tirar o clube da lanterna ao fazer vinte e
cinco pontos e assim, cair somente na penúltima rodada do Brasileirão. O
treinador interino falou a respeito do empate e da queda, após a partida.
“É um momento muito triste,
estamos chateados. Infelizmente, nós batalhamos bastante desde o início que nós
assumimos, eu, Augusto, Leandrão, Edimar, que foi nossa comissão que subiu do
Sub-20, batalhamos bastante e acho que é notório a evolução da equipe a questão
de pontuação, questão de entrega, promovemos muitos atletas da base e chegamos
até aqui com a esperança até esse jogo de uma permanência na Série A.
Infelizmente não conseguimos vencer e é um momento triste de reflexão, de
reconstrução de todo clube. Nós acreditamos que agora a diretoria vai
reconstruir o clube e em breve, nesse ano ainda, devemos voltar para a Série A”,
disse Gláuber Ramos.
Com todas as adversidades, desde
a saída do ex-presidente Marcelo Almeida, dos jogadores que tinham contrato com
o clube até final de dezembro, chegada de Enderson Moreira que passou sem vencer
nem se quer uma partida, a bomba caiu no colo de quem assumiu, no caso de Gláuber
Ramos, Augusto César, sua comissão e os jovens da base que foram jogados na
fogueira na reta final, mas apesar do rebaixamento, souberam aproveitar suas
chances e tirar de letra com todo o cenário prejudicado, que deixou o time com
cara de rebaixado ainda no primeiro turno.
“A comissão técnica batalhou
muito, os atletas trabalharam demais, os atletas que permaneceram, os atletas
que subiram batalharam muito e pegaram uma experiência muito grande para eles,
para mim e para o Augusto com a experiência de dirigir o clube em uma Série A,
com bastante jogos e em uma situação complicada porque, o período de
treinamentos muito difíceis, com jogos atrás de jogos e demos um padrão,
conseguimos de certa forma ajudar a equipe de uma maneira que dava para jogar e
por pouco a sensação que fica é que faltou pouco para passamos por isso”,
ressaltou o treinador.
Apesar do Goiás ainda ter seu
último jogo na quinta-feira (25/2) diante do Vasco, da Gama, fora de casa, a
equipe já pensa na próxima temporada e no planejamento que farão para a disputa
da Série B. Alguns jogadores do clube estão emprestados até o final de
fevereiro e assim devem deixar a equipe após o campeonato, no caso do zagueiro
Chico Grando, do volante Ariel Cabral e dos atacantes Fernandão, Rafael Moura e
Douglas Baggio. Após uma boa temporada pelo clube, a diretoria vê com bons
olhos tentar o reempréstimo de Shaylon, que se destacou tanto de ala, como na
lateral-direita.
“Sempre conversamos sobre o Shaylon. Nós o
conhecemos desde a época da base do São Paulo e em relação a renovação, passa
muito pelo que o clube pensa em relação a esse ano né. Algumas contratações
iremos conversar até pelo desejo de como iremos montar a equipe do Goiás, mas a
não renovação de alguns atletas, passa também pela condição do clube, não passa
somente por mim e pelo Augusto. Alguns atletas foram importantes nessa caminhada,
batalharam com a gente. Talvez a situação do Shaylon seja mais fácil de uma
renovação e os demais passa pela decisão da diretoria mesmo, não cabe a nós da
parte técnica, no momento em que o clube se encontra”, concluiu o profissional.