De olho nos Jogos Olímpicos, atletas goianos recebem parcelas do Pró-Atleta
Bolsista da categoria nacional, Raiza Goulão conta com apoio do Governo de Goiás em busca de vaga para Jogos Olímpicos de Tóquio | Foto: Ignacio Aronovich
Com atletas que estão mirando os Jogos Olímpicos de Tóquio, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), pagou, na última quarta, as três primeiras parcelas do Pró-Atleta 2021. Nesta temporada, pela primeira vez desde que tem o atual formato, em 2009, o programa de fomento ao esporte de alto rendimento vai contemplar, por 12 meses, os 600 beneficiários do projeto, com um investimento anual recorde de R$ 3 milhões.
A lista do Pró-Atleta 2021 manteve a relação do programa de 2020, como forma de dar continuidade e segurança aos profissionais, em um momento de retomada de competições esportivas. O recurso é disponibilizado por meio de cartão, entregue aos atletas em 2020, portanto, não há necessidade de que eles compareçam até a sede da secretaria novamente.
Representante goiana nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, Raiza Goulão, atleta de mountain bike, avalia a importância da manutenção e ampliação do programa em 2021, especialmente para ela, que ainda busca uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, que serão disputados em julho.
“O Pró-Atleta é muito importante para o desenvolvimento do esporte local. É um valor que ajuda no custeio de despesas pontuais, como materiais esportivos, suplementação alimentar, gastos com viagens, entre outros. São detalhes que fazem a diferença na preparação para uma competição”, pontuou Raiza, que é contemplada com a bolsa da categoria nacional.
Outras goianas que são bolsistas do programa e que devem ir a Tóquio são as jogadoras do vôlei sentado. Ádria Jesus, Pâmela Pereira, Jani Freitas, Nurya de Almeida e Gabrielle Marchi compõem a base da seleção brasileira, que terá em julho a convocação oficial para os Jogos Paralímpicos. Além de contarem com o Pró-Atleta, elas treinam no Centro de Excelência do Esporte, que é administrado pela Seel.
“O programa é fundamental para a gente manter a nossa preparação em alto nível. Usamos o recurso para comprar materiais esportivos, gastos com academia, suplementação alimentar, entre outros. Sem esse suporte seria muito mais difícil para a gente se manter em atividade”, destacou Pâmela Pereira, que vive a expectativa de disputar as Paralimpíadas pela segunda vez. No Rio de Janeiro, em 2016, ela, Ádria, Jani e Nurya conquistaram a medalha de bronze.