Victor Pimenta

Com sua partida diante do Iporá
mais uma vez adiada e de quebra o Goiás não irá a campo nesses primeiros dias
do decreto que proíbe quaisquer treinamentos e partidas de futebol realizadas nesse
período de catorze dias, o time esmeraldino segue se movimentando para não
ficar parado até onde seja permitido.

Assim, os departamentos médicos, físicos
e fisiológicos do clube, além do administrativo funcionarão por conta da
necessidade nesse período, tratando de atletas lesionados, no caso do Goiás, do
lateral-direito Yago Rocha, do meia Daniel di Pauli e do atacante Lucão, além
dos que chegaram com contusões pequenas e fáceis de ser tratadas para voltar
todos à disposição nesse reinício de competição. Chegadas, saídas de jogadores
e pagamentos de salários também são prioridades neste momento.

O Goiás aproveita a paralisação
também para fazer uma avaliação física e médica as quais a CBF exige. O que
geralmente acontece em janeiro, no período de retorno das férias e início de
uma nova temporada, por conta do calendário de 2020 que terminou somente em fevereiro
desse ano, os clubes têm até abril para mandarem os relatórios para a entidade.

Dos trinta e dois atletas
esmeraldinos que integram o elenco profissional, apenas doze estão alojados na
Casa do Atleta, que é localizada dentro do próprio clube. Não houve nenhum caso
de covid-19 entre jogadores e funcionários da instituição.

O próximo jogo do Goiás está marcado para o dia
31 de março, quando recebem o Jaraguá no estádio da Serrinha. Porém, a partida
pode ser adiada, caso até lá os clubes goianos não possam nem mesmo treinar
nesse período de lockdown. A partida da primeira rodada contra o Iporá segue
sem definição de data.