Alta de novos casos e sobrecarga no sistema em Goiás podem perdurar por semanas
Com a atual situação que o estado vive, Saúde já alcançou o limite de operação, o que impossibilita ampliação para novas demandas e previsão de melhora | Foto: reprodução
Jailson Sena
A alta demanda no sistema de saúde, assim como o número de novos casos de Covid-19 no estado de Goiás, ainda não possui previsão de baixa. Em entrevista à reportagem do O Hoje, a Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, disse que não há previsão de melhora e que ainda podemos ter um período mais grave da situação.
“Não temos como prever uma queda, e poderemos ter mais algumas semanas de alta”, afirmou. Com isso, o sistema de saúde, segundo Flúvia, já está em capacidade máxima para ocorrer uma ampliação.
“Estamos no limite de aberturas de leitos e muito pouco pode ser feito para novos por questão de que chegamos ao limite”, afirma. Porém com esse novo pico, os números tendem a cair nos próximos dias. “Esperamos que tenha baixa, pois uma hora vai ter queda no número de casos e internações”, concluiu.
A superintendente ainda comentou sobre a falta de unidade nas ações de medidas entre o governo do estado e algumas prefeituras que criam regras diferentes do decreto estadual. “Temos ações diversas onde cada um faz de um jeito. O que trabalhos é com a lógica onde precisamos diminuir o contágio que é limitando a circulação de pessoas”, acrescentou.
Outro entrevistado pela reportagem, o infectologista Werciley Júnior reforça que mesmo com uma ação coordenada entre os governantes e o cumprimento de normas pela população, a situação ainda seria complicada, mas com bons resultados.
“Iríamos viver uma calamidade ainda, e com ações iguais seriam mais fáceis e com menos danos a todos” pontua. Para ele, a solução desse problema é a vacinação em massa. “Todos os lugares com vacinação em massa houve quedas no números de infectados e de melhorias no sistema hospitalar”, finaliza.