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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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'Operação Cura'

“Fura-fila” da vacina: PC-GO faz buscas em casas de profissionais de saúde em Luziânia

‘Operação Cura’ foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (9/4). Vacinados irregularmente também poderão responder na Justiça | Foto: reprodução

Postado em 9 de abril de 2021 por Nielton Soares
“Fura-fila” da vacina: PC-GO faz buscas em casas de profissionais de saúde em Luziânia
‘Operação Cura’ foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (9/4). Vacinados irregularmente também poderão responder na Justiça | Foto: reprodução

Nielton Soares

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) deflagrou,
na manhã desta sexta-feira (9/4), a “Operação Cura’, ação contra investigados
de furar a fila da vacinação contra a Covid-19, em Luziânia, no Entorno do
Distrito Federal.

Segundo a polícia, as
investigações têm o intuito de combater irregularidades na campanha de
imunização no município. Os mandados de buscas em residências de profissionais de
saúde foram autorizados pelo Poder Judiciário.

A operação foi deflagrada depois
de apurações Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri). De
acordo com informações preliminares, profissionais de saúde teriam atuado para
favorecer, irregularmente, pessoas na fila de vacinação (no esquema
“fura-fila”).

“A gravidade da conduta apurada é
evidenciada pelo prejuízo que causa a outras pessoas que, por estarem em grupos
de maior risco, deveriam ser vacinadas antes, o que certamente evitaria
centenas de mortes geradas pela pandemia que afeta toda a coletividade”, cita
por nota a corporação.

Esquema

Uma das investigadas revelou como
funcionava todo o esquema, durante o interrogatório policial. Com o depoimento,
ficou comprovado o que apontava as investigadas, que havia favorecimento de pessoas
que não preenchiam os requisitos para serem vacinadas naquele momento.

Já foram apreendidos objetos, os
quais devem corroborar como provas do esquema criminoso. Além disso, indicar o
envolvimento de outras pessoas.

Caso sejam condenadas pela
Justiça, os envolvidos poderão pegar mais de 13 anos de prisão, pelos crimes de
peculato-desvio e de infração de medida sanitária preventiva majorada.

E as pessoas vacinados
irregularmente também podem responder pelo crime de associação criminosa, se
comprovar que sabiam que estavam sendo favorecidos indevidamente ao serem imunizados
mesmo sem preencher os requisitos estabelecidos pela campanha de vacinação.

 

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