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domingo, 24 de novembro de 2024
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Exposição virtual de artes plásticas é promovida pelo Museu de Arte de Goiânia

Projeto da artista plástica Suyan de Mattos tem o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura

Postado em 3 de maio de 2021 por Carlos Nathan Sampaio
Exposição virtual de artes plásticas é promovida pelo Museu de Arte de Goiânia
Projeto da artista plástica Suyan de Mattos tem o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura | Foto: divulgação

O Museu de Arte de Goiânia (MAG), unidade da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) sedia a exposição virtual “A Mulher Forte Arrancou a Dor e a Aprisionou Numa Caixa”, da artista plástica Suyan de Mattos, contemplada pelo último edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Com a curadoria de Ralph Gehre, o projeto foi selecionado pelo MAG para exposição digital, devido às condições pandêmicas.

“A exposição trata da dor que é subjetiva, complexa e difícil de definir. Há 10 anos a artista adoeceu e passou a sentir dor diariamente. A partir de então, mudou a sua linguagem artística, da pintura para o bordado, por não conseguir mais pintar o grande, e pintar o pequeno não mais a satisfazia e não mais a atraía. O bordado passou a ativar e misturar suas experiências de vida para produzir um padrão individual, único e inimitável, e ela passou a ser a bordadeira do próprio destino”, ressalta Antônio Damata, diretor do MAG.

Além da mostra virtual, os visitantes da plataforma terão acesso ao catálogo digital da mostra. “Não apenas uma exposição de pinturas-bordados-desenhados, mas o relato do percurso épico em que o herói de tantos enfrentamentos é na verdade uma heroína. Não Alice acidentada em um lugar descabido, cheio de truques e pequenas ameaças, introjetada em sonho no fundo de um poço. Não uma sereia encantadora, cantante, ameaçando marinheiros, ou uma bruxa como Circe em sua ilha, transformando homens em porcos. Não uma mulher servindo ao heroísmo de um homem. Uma mulher apenas, independente do mundo e submetida ao seu próprio corpo, escrevendo seu relato de superação.  É na épica que extrapola a personagem que encontraremos um relato para nossa identidade”, pontua o curador Ralp Gehre.

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