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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Durante CPI da Covid-19, Mandetta diz que Paulo Guedes orienta mal o presidente Jair Bolsonaro

A declaração ocorreu durante questionamento de senadora

Postado em 4 de maio de 2021 por Redação
Durante CPI da Covid-19
A declaração ocorreu durante questionamento de senadora | Foto: Reprodução

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, afirmou durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da covid-19, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, orienta mal o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O médico disse que Guedes é “intelectualmente desonesto e um homem pequeno”.

A fala ocorreu quando Mandetta respondia a questionamentos da senadora Eliziane Gama (Cidania – MA). Ele também comparou Guedes ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que, segundo o ex-ministro, estava atento aos efeitos da pandemia no mercado, saúde e setor público.

“Ele (Campos Neto) ajudou muito. Esse da economia, não ajudou nada. Pelo contrário, falava que já mandou o dinheiro, agora se virem lá e vamos tocar a economia. Talvez tenha sido uma das vozes que influenciaram o presidente (Bolsonaro)”, alfinetou.

Em seguida, ele comentou a fala de Guedes, de que os brasileiros estariam vivendo demais, o que não é economicamente sustentável. “Eu peço desculpa aos idosos do Brasil por estarem incomodando o ministro da Economia”, disse.

Já sobre Bolsonaro optar pela Economia do que a Saúde, Mandetta destacou ser uma falsa dicotomia. “A primeira coisa é que tem que ter sentimento, ter coração para tomar decisão pela vida, e acho que não é bem na cabeça. O problema é mais coração”, disse.

“Em um momento que mais ameaça a economia é um problema de saúde, dedução minha. Se fosse de outra área e eu fosse o ministro, iria até o ministro e pediria que me explicasse o que está acontecendo para eu pautar minhas ações. Mas nunca aconteceu, e o presidente repetia esse mantra que ‘entre saúde e economia, prefiro economia’, quando é um falso dilema. Todas as sociedades que não resolveram a saúde, demoraram o dobro do tempo para melhorar a economia”, alertou.

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