Goiás tem renegociação de dívida com a União aprovada e vai gerar economia de R$ 200 mi anuais, diz Cristiane
Para isso, houve uma negociação entre a secretária de economia com os parlamentares goianos no Congresso
A bancada goiana do Congresso e a secretaria de Economia de Goiás, Cristiane Schmidt, renegociaram a dívida do Estado com a União com uma diminuição no serviço da dívida mensal. O débito, em questão, tinha o financiamento de acordo com a Lei 8.727/93, em que o cálculo era feito pelo IGP- M mais 7%. Com a mudança, a nova legislação permitiu que a dívida pública de Goiás fosse refinanciada atendendo às condições da Lei nº 9496/97, que usa como indexador o IPCA mais 4%.
Com aprovação, será gerada uma economia de 200 milhões anuais em 13 anos. “Tive que fazer uma intensa negociação em conjunto com os deputados e senadores para que fosse incluído o artigo que trata da renegociação da dívida dos contratos relativos a lei 8727, com as mesmas condições da lei 9496. Com isso, vamos ter uma economia de 200 milhões por ano até 2034”, relata Cristiane ao O Hoje.
Schmidt informa que, com a mudança, buscou a diminuição e reestruturação das dívidas de Goiás. “E, assim, melhorar o fluxo de caixa para sobrar margem fiscal para que o governador Ronaldo Caiado faça frente aos projetos e pagamentos prioritários do Governo de Goiás, por exemplo, promover a regionalização da saúde, equipar a nossa polícia, acabar de fazer as mais de 200 obras nas escolas estaduais e auxiliar na retomada da economia com a concessão de crédito subsidiado”, afirma.
A secretária diz que tem trabalhado junto com a equipe da pasta com o objetivo final de reestruturar a economia goiana. “Nossa meta é tirar Goiás do buraco que a gente pegou.” Schmidt pontua que o Estado ainda possui dívida de curto prazo, mas que já há uma melhora. “Estamos pagando todos nossos fornecedores, construindo, reformando e equipando escolas, construindo estradas, hospitais. Trabalhamos para melhorar a dinâmica da dívida e reduzir nosso fluxo mensal, que é muito elevado e um dos itens que deixou Goiás nesta situação. Queremos deixar uma boa herança para o Estado de Goiás”, frisa.