Adson Batista expõe “divergências de ideias” na saída de Jorginho e começa busca por novo nome
O Atlético Goianiense recebeu, de maneira inesperada, o pedido de demissão de Jorginho na manhã deste sábado (15/5). O clube não se opôs a saída do, agora antigo, treinador que deixa o clube após pouco mais de um mês de trabalho, onde conseguiu oito vitórias em 13 jogos. O rubro-negro está na segunda colocação do […]
O Atlético Goianiense recebeu, de maneira inesperada, o pedido de demissão de Jorginho na manhã deste sábado (15/5). O clube não se opôs a saída do, agora antigo, treinador que deixa o clube após pouco mais de um mês de trabalho, onde conseguiu oito vitórias em 13 jogos. O rubro-negro está na segunda colocação do grupo F na Copa Sul-Americana, onde foi ultrapassado após empatar, em casa, contra o Palestino-CHI na última semana. No Campeonato Goiano, o time do bairro de Campinas caiu na semifinal para o Grêmio Anápolis.
Acompanhando o empate do Sub-17 pelo Campeonato Brasileiro, Adson Batista conversou com o jornalista Felipe André, do Jornal O Hoje, sobre a saída de Jorginho. O presidente do rubro-negro revelou divergências de ideias entre o treinador e o dirigente máximo do clube, que resultou em cobranças públicas e respostas do comandante durante as partidas, com Jorginho chegando a discutir com membros da diretoria atleticana durante as partidas, o que aconteceu durante o clássico contra o Goiás, na eliminação para o Grêmio Anápolis e no empate contra o Palestino-CHI.
“A saída aconteceu por divergências de ideias. O clube tem as próprias ideias, ele (Jorginho) tem as dele e uma maneira de enxergar as coisas, eu tenho um pouco diferente. Eu sou um cara franco e as vezes exponho até publicamente algumas vezes, ele não gosta, mas é o direito dele. Segue a vida, nós não vamos adaptar o clube a ninguém e vamos continuar trabalhando, com muito rigor e intensidade em tudo. Eu trabalho com a verdade e dentro disso vamos dar confiança aos jogadores e a comissão permanente. Com calma, vamos buscar um nome até porque não tinha nenhum nome. Não vamos buscar ninguém enquanto tivesse alguém trabalhando no Atlético, não seria nem ético. É óbvio que o clube vai buscar um novo treinador e terá brevemente”, revelou o presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista.
Sem um treinador, o Atlético Goianiense fica sob o comando dos dois auxiliares técnicos fixos do clube: João Paulo Sanches e Eduardo Souza. Ambos já treinaram a equipe em outras oportunidades, de maneira interina entre 2020 e 2021, principalmente durante a troca de técnicos, após as saídas de Vagner Mancini e Marcelo Cabo. Com a Série A começando no dia 30, contra o Corinthians, o clube agora começa a busca por um novo comandante.
“Não posso dar datas, pois ainda não tenho nenhum nome. As opções no Brasil não são vastas, então vamos com calma buscar. O Atlético Goianiense é um clube importante, que paga em dia, que dá ótimas condições de trabalho. Quem não quer trabalhar no Atlético?”, completou Adson Batista.