Atlético-GO negocia a venda dos “naming rights” com a WAM
Uma negociação buscada de maneira crescente pelas equipes brasileiras vem sendo os “naming rights”. Os clubes negociam com empresas por um período estabelecido em contrato a venda do nome do estádio, que passa a utilizar o nome daquele local que pagou pelo direito. Com o estádio Antônio Accioly, reformado no último ano para receber os […]
Uma negociação buscada de maneira crescente pelas equipes brasileiras vem sendo os “naming rights”. Os clubes negociam com empresas por um período estabelecido em contrato a venda do nome do estádio, que passa a utilizar o nome daquele local que pagou pelo direito. Com o estádio Antônio Accioly, reformado no último ano para receber os jogos da Série A, o Atlético Goianiense busca lucrar e concluir reformas.
O projeto envolvendo o clube e a WAM foi divulgado recentemente. O vídeo mostra a implementação de três telões, além de alterar o local do único telão que está atualmente no estádio, ficando dois atrás de cada gol. Além disso, uma reforma na Dragão Store, um bar projeto para o lado de fora e uma alteração na fachada da entrada, que ainda prevê o nome Arena WAM em destaque. As conversas foram retomadas recentemente e estão próximas de um acerto, mas o clube não quis revelar o tempo de contrato e nem mesmo o valor envolvido. Recentemente o Corinthians negociou com a Neo Química por 20 anos.
“É um orgulho para nós ter o respeito e o reconhecimento da WAM. É uma grande empresa, uma das maiores do país, que confia no Atlético-GO, acredita na gestão e na forma do clube ser conduzido. É um grande parceiro que nós temos, já temos um acordo pelo patrocínio. Ela é referência no Brasil e nasceu aqui, no nosso estado, as maiores empresas de Goiás precisam entender que o futebol é o maior divulgador. Não é usar dinheiro público, mas usar o poder deles para ajudar o Vila, o Goiás e o Atlético”, disse o presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista.
Apesar de utilizar o nome da WAM na fachada e de estabelecer por contrato a alteração, o presidente do rubro-negro não quer tirar o Antônio Accioly. Com os investimentos realizados no próprio estádio que passou por reformas nos últimos anos, no CT do Dragão, agora o clube foca na construção de um CT para as categorias de base. A empresa é especializada no ramo de hotéis, construção civil e turismo.
“Estamos conversando desde antes da pandemia, eles tem o interesse de ser Arena WAM, mas o Atlético não vai nunca tirar o estádio Antônio Accioly. Vai ser estádio Antônio Accioly – Arena WAM, o nome vai estar lá na entrada. Não vamos nunca tirar o nome. Nem eu, Jovair e que está com a gente não vai tirar um nome histórico do Antônio Accioly. Vamos agregar, buscar valores, buscar um dinheiro e dar lucro. Como não tem torcida, só temos prejuízo e é caro ter um estádio desse. Investir no setor da tribuna, para atender melhor a imprensa e alguns detalhes para evoluir, nós não paramos no tempo. Estamos construindo o CT da base. Nós precisamos continuar na Série A, passar na Sul-Americana para ter condição de fazer um maior investimento”, completou Adson.
Sem prazo para assinar o contrato, o Atlético Goianiense planeja concretizar a negociação em breve. Como nenhuma reforma seria realizada no gramado, o clube seguirá utilizando o estádio próprio nos jogos do Campeonato Brasileiro, que começa ainda neste mês, na Copa do Brasil que será retomada no início de junho e na possível sequência da Copa Sul-Americana, caso avance para às oitavas de final.