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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Guerra

ONU vai investigar se Israel e Hamas cometeram crimes durante conflito

O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) concordou em lançar uma investigação internacional sobre supostos crimes cometidos durante o conflito, que durou 11 dias, entre Israel e o grupo islâmico Hamas em Gaza. A investigação independente será ampla para examinar todas as supostas violações, não apenas em Gaza e na Cisjordânia […]

Postado em 28 de maio de 2021 por Agência Brasil
ONU vai investigar se Israel e Hamas cometeram crimes durante conflito
Confrontos duraram 11 dias na Faixa de Gaza. Foto: Reprodução

O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) concordou em lançar uma investigação internacional sobre supostos crimes cometidos durante o conflito, que durou 11 dias, entre Israel e o grupo islâmico Hamas em Gaza.

A investigação independente será ampla para examinar todas as supostas violações, não apenas em Gaza e na Cisjordânia ocupada, como também em Israel, durante as hostilidades que foram suspensas por um acordo de cessar-fogo no dia 21 de maio.

Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, disse ao conselho que os violentos ataques aéreos de Israel a Gaza podem constituir crimes de guerra, e que o Hamas teria violado leis humanitárias internacionais ao disparar foguetes contra Israel.

Israel rejeitou a resolução adotada pelo fórum em Genebra e afirmou que não irá cooperar. 

“A vergonhosa decisão de hoje é mais um exemplo da evidente obsessão anti-Israel do Conselho de Direitos Humanos da ONU”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em nota que acusa o fórum de abrandar “uma organização terrorista genocida”. 

O ministério de Relações Exteriores de Israel disse que suas forças agiram “de acordo com a lei internacional, para defender seus cidadãos do fogo de morteiros indiscriminados do Hamas”.

Um porta-voz do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, chamou as ações do grupo de “resistência legítima” e pediu “passos imediatos para punir” Israel.

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