Não é novidade dizer que o brasileiro é, naturalmente, apaixonado por carnes e quando o assunto é hambúrguer, a paixão cresce ainda mais. Os fanáticos pela combinação de lanche, batatas fritas, acompanhadas de refrigerante, também conhecido como ‘combo’ já podem comemorar o Dia Mundial do Hambúrguer nesta sexta-feira (28). A lista de sabores e acompanhamentos não tem fim, é cebola roxa, bacon, queijo cheddar e por aí vai.

Apesar de ser uma das refeições mais democráticas e adoradas em todo o mundo, o hambúrguer é daquelas comidas que não se sabe a precisão de sua origem. A história mais conhecida é que ele surgiu na Alemanha, na região de Hamburgo (por isso o nome) por volta do século XVII, e na época, era um simples bolinho de carne moída temperada e frita. Gostoso, fácil de comer e barato, esses bolinhos ficaram famosos muito rapidamente.

Quase 200 anos depois, quando os primeiros imigrantes alemães chegaram aos Estados Unidos, a receita veio junto na bagagem e logo fez sucesso. Foi lá que surgiu a ideia de colocar a carne em meio a duas fatias de pão, e em seguida, de combinar com outros ingredientes, como queijo, alface, tomate e cebola. Na época, a produção industrial estava a todo vapor, e por isso, os trabalhadores precisavam de refeições rápidas e nutritivas, e o hambúrguer era a solução perfeita.

Tal praticidade veio para ficar. Um estudo feito em 2013 mostrou que a rede de fast food McDonald’s vendia cerca de 75 hambúrgueres por segundo no mundo todo. Isso significa 4.500 hambúrgueres por minuto, 270 mil por hora, 6,48 milhões por dia e 2,36 bilhões por ano. Alguns dados, porém, indicam que a rede vende nada menos que 50 milhões de hambúrgueres por dia em seus quase 38 mil restaurantes espalhados pelo planeta.

Opção vegana

Ao longo dos anos o hambúrguer recebeu adaptações pelos nortes americanos e hoje pode ser saboreado não só com carne vermelha. A mudança no preparo pode ser vastamente observada hoje em dia por meio das várias hamburguerias existentes no Brasil, que oferecem diversas opções aos consumidores, incluindo alternativas com outras proteínas animais ou sem nenhuma delas para quem é vegetariano ou vegano.

Nesses casos, apesar do lanche não possuir tanta gordura como os com carne bovina, a acidez segue tendo um papel fundamental, realçando o sabor natural dos alimentos. “Em geral, costumamos temperar saladas de folhas e legumes com algumas gotas de limão ou mesmo vinagres. O mesmo vale para o peixe e o frango, e até mesmo para hambúrgueres feitos à base de vegetais, que ficam ainda mais gostosos com umas gotinhas de limão. Aqui, vale apostar na harmonização com vinhos brancos de alta acidez”, comenta a sommelière Jessica Marinzeck.

A chef e nutricionista Camile Fiuza do Além da Mesa sugere a esse público e aos que preferem uma opção mais singular a preparação do hambúrguer de falafel (bolinhos fritos de grão-de-bico, originário do Oriente Médio) acompanhado de maionese de quinoa. As receitas utilizam produtos da linha Orgânicos da Vapza Alimentos, empresa que produz alimentos embalados a vácuo e cozidos a vapor e são todos livres de conservantes. Para celebrar a data e aproveitar o período de isolamento social, causado pela pandemia do Coronavírus, que tal preparar o seu em casa? (Especial para O Hoje)

RECEITA

Hambúrguer de Falafel

Ingredientes:

– 300 gramas de Grão de Bico Vapza

– 2 colheres de sopa de azeite de oliva

– 1⁄2 cebola roxa

– 1 dente de alho pequeno

– 1⁄4 de xícara de salsinha

– 1⁄4 de cebolinha

– 1 colher de chá de cominho em pó

– Pitada de canela e de sal

– 2 colheres de sopa de farinha de aveia ou farinha de arroz

Modo de preparo: Em um processador, bata bem o Grão de Bico Vapza e o azeite de oliva, até virar uma pasta. Depois despeje essa pasta em um bowl e reserve. Coloque todos os ingredientes restantes em um processador e triture bem, depois misture na massa de grão de bico, e mexa. Separe a massa em porções de 150gr, e modele com as mãos. Leve os hambúrgueres para assar em forno pré-aquecido 200° por 20-25 minutos, até estarem bem dourados e crocantes.