O Vila Nova entra em campo hoje para mais um desafio na temporada. Talvez, o maior até aqui. Fora de casa, o time comandado pelo técnico Wagner Lopes tentará reverter a derrota sofrida para o Bahia, em pleno Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, na semana passada.

Para seguir vivo, ir às oitavas de finais e embolsar quase 2,8 milhões de reais, o Tigre terá de vencer o Tricolor Baiano, no tempo normal, por dois ou mais gols de diferença. Caso devolva o resultado de 1 a 0 (ou um gol de diferença) do jogo de ida, a decisão da vaga será nos pênaltis.

Diante disso, o zagueiro Walisson Maia admite que será um duelo dificílimo para o Colorado e que, para não ser eliminado, é necessário estar 100% concentrado nos detalhes que fazem a diferença e podem decidir o vencedor. 

“Sabemos da dificuldade que nós iremos encontrar. É um jogo no qual temos que estar 100% concentrados, pois detalhes podem decidir jogos assim. Temos que ser firmes defensivamente e, quando tivermos oportunidade de gol, sabermos aproveitar da melhor maneira possível”, disse Walisson Maia. 

Nos últimos jogos, a equipe colorada tem sofrido com a bola aérea do adversário. Segundo o defensor, para que o quesito não volte a incomodar o sistema defensivo vilanovense, principalmente em solo baiano, será necessário um pouco mais de ajuste e comunicação entre os atletas.

“Trabalhamos bastante essa jogada do adversário. Acredito que, com um pouco mais de ajuste e comunicação entre nós, vamos resolver essa situação, que está resultando em gols adversários”, comentou Maia.

Nesta quarta-feira (9), Wagner Lopes ainda não terá a presença de Rafael Donato, fora desde a estreia da Série B, quando lesionou o rosto. De acordo com Walisson Maia, o companheiro de zaga tem feito falta no esquema titular colorado.

”É um jogador que vinha jogando sempre. Apesar do pouco tempo de clube, tem uma história na equipe e é o nosso capitão. E, quando perdemos jogadores por lesão, todos ficam tristes”, finalizou Walisson Maia.