Mesmo com a diminuição de tráfego devido à pandemia, Goiânia teve aumento de 7% no número de acidentes com mortes durante 2020. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (22/06) por Durval Pedroso, secretário de Saúde da capital.

De 168 óbitos em 2019, a quantidade de óbitos passou para 180 no último ano. O estudo foi feito pela Subcomissão de Análise de Dados e Gestão da Informação do Programa Vida no Trânsito. Participaram representantes das secretarias de Saúde municipal e estadual, Secretaria Municipal de Mobilidade e Secretaria de Segurança Pública do Estado.

A maioria dos acidentes ocorreu durante o final de semana e segundas-feiras, durante a noite, com 76% das vítimas de sexo masculino. Em geral, os atingidos são moradores de Goiânia, com idades entre 20 e 59 anos. Os principais riscos são velocidade (45% dos casos), álcool (33%) e infraestrutura (8%).

Seguindo o meio de transporte, o maior risco é para motociclistas, que tiveram 101 mortos; pedestre, com 36; e ciclista, com 17. Entre os fatores de risco, estão dirigir sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) (23% dos óbitos), não manter distância mínima (17%) e avanço de sinal (14%).

“Violência no trânsito impacta diretamente em três áreas: crescimento da ocupação de leitos, aumento na realização de cirurgias de alto custo e sequelas. Importante destacar também que a perigosa associação de velocidade e álcool continua ceifando vidas em nossa cidade”, comentou o secretário.