PCGO prende em Aparecida o maior receptador de cargas roubadas no Estado
Um empresário foi preso nessa quarta-feira (24/06), em Aparecida de Goiânia, acusado de ser o maior receptador de cargas roubadas em Goiás. A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), e com auxílio da Secretaria Estadual da Economia, deflagrou a Operação Fogo Amigo. […]
Um empresário foi preso nessa quarta-feira (24/06), em Aparecida de Goiânia, acusado de ser o maior receptador de cargas roubadas em Goiás. A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), e com auxílio da Secretaria Estadual da Economia, deflagrou a Operação Fogo Amigo.
A polícia informou que foram apreendidas, durante a ação, mais de R$ 20 milhões em cargas de aços e ferragens em um galpão na cidade, de propriedade do acusado. Ele deve responder pelos crimes de receptação, organização criminosa e por lavagem de dinheiro.
Segundo a PCGO, as investigações duraram seis meses. Inicialmente, o aumento dos casos de furtos de aço vindos do Maranhão, Minas Gerais e Pará levantou a suspeita da polícia. Durante as apurações, ficou constada que uma organização criminosa se utilizava do aplicativo Fretebrás e outras plataformas para a realização de negócios jurídicos envolvendo o transporte de ferro e aço.
No esquema, foram envolvidos motoristas, suspeitos de terem ligações com o grupo criminoso. Eles faziam o carregamento e desviavam a rota estabelecida e entregavam o produto a receptadores. Dentre os quais, os empresários do ramo de compra e venda dos produtos com sede comercial no Estado.
Organização
A polícia destacou que toda a estrutura comercial da organização criminosa em Goiás foi desarticulada. Além do aço e ferragem, os investigadores apreenderam três veículos de luxo, dois caminhões. E as vítimas do grupo foram localizadas.
A Decar identificou a participação de 15 motoristas no esquema. Já as cargas recuperadas serão devolvidas aos proprietários. Os envolvidos foram ainda multados em mais de R$ 2 milhões por autuações tributárias da Secretaria da Economia.
NOTA OFICIAL DA FRETEBRAS