Prefeito afirma que suspensão de contrato não vai atrasar obras
A manutenção asfáltica vem sendo realizada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra)
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (MDB), diz que a suspensão dos contratos de empréstimo de R$ 780 milhões com a Caixa Econômica Federal (CEF) para o recapeamento de 628 km de ruas e avenidas, não serão prejudicadas e que os investimentos em projetos de infraestrutura do Executivo terão continuidade. “Não atrapalhará nossos trabalhos”, disse, em entrevista à imprensa, durante vistoria de obras da Saneago, junto com o governador Ronaldo Caiado (DEM).
“Nós fecharemos o contrato com mais de 60% de obras concluídas. Pelo tempo que está em vigor, nem daria para utilizarmos todo o valor, já que iria até maio do ano que vem. Nós até tentamos prorrogá-lo, mas existe uma multa de R$ 13 milhões em cima da renovação”, explicou. “Além disso, analisamos que, um contrato pelo BNDES, por exemplo, teria um juro bem menor. Por isso, resolvemos, em conjunto, não renovarmos esse contrato, mas não haverá nenhuma possibilidade de descontinuidade das obras em andamento. Todas as obras iniciadas nós iremos conclui-las, com toda certeza”, arrematou.
Rogério Cruz vistoriou a obra da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Goiânia, ao lado do governador Ronaldo Caiado, e comemorou o andamento da obra, que fica no bairro Goiânia 2.
A manutenção asfáltica vem sendo realizada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) e está presente nos setores Central, Cidade Jardim, Bueno, Jardim Bonanza e Santa Rita.
A programação do Projeto 630, de reconstrução asfáltica, contempla a Rua T-65 (Setor Bueno), Alameda Flamboyant e Avenida Esperança (Setor Itatiaia), e avenidas Consolação e Itauçu (Cidade Jardim).
Já a equipe de iluminação pública realiza manutenção, instalação e serviços diversos na BR-153, no Paço Municipal, Vale das Pombas e em várias ruas da capital, inclusive no período noturno. A Diretoria de Operação e Conservação também mantém grupos em trabalhos de galerias de água pluvial, contenção de erosões, limpeza de bocas de lobo e terraplanagem.
O contrato tem taxa de CDI (Certificado de Depósito Interbancário) de 117,40% ao ano. A Secretaria de Governo alegou que a prefeitura não está abrindo mão de recursos, ao não promover a renovação do contrato de empréstimo. O município já captou com a instituição R$ 442 milhões, ou seja, um valor R$ 42 milhões acima do que foi orçado para custeio do programa de reconstrução de 627 quilômetros de ruas de 107 bairros da Capital. Em 2021, a Prefeitura de Goiânia usou R$ 89 milhões dos R$ 200 milhões que foram disponibilizados.