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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Saúde

Estudo mostra que vacinas da Pfizer e Moderna geram imunidade por mais tempo

O motivador para que o corpo guarde a “lembrança” dos anticorpos ainda não foi definido, mas deixa os cientistas mais próximos de descobrir curas definitivas.

Postado em 29 de junho de 2021 por Alice Orth
Estudo mostra que vacinas da Pfizer e Moderna geram imunidade por mais tempo
O motivador para que o corpo guarde a "lembrança" dos anticorpos ainda não foi definido

Um artigo publicado na revista científica Nature nesta segunda-feira (28/06) mostra detalhes de um estudo sobre as vacinas Pfizer e Moderna e dão mais luz a perguntas que ainda não foi possível obter respostas, como a duração do efeito dos imunizantes. A pesquisa sugere que as duas, por utilizarem a tecnologia de RNA mensageiro, obtêm resposta do corpo por mais tempo.

De acordo com o pesquisador Ali Ellebedy, professor da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, ambas as vacinas estimulam uma imunidade persistente nos centros germinativos, estruturas formadas a partir de uma infecção que desencadeiam uma reação do corpo ao entrar em contato novamente com o agente patogênico.

“É nos centros germinativos que a nossa memória imunológica se forma”, explica o professor. Eles explicariam também por que a vacina contra varíola, por exemplo, pode durar pelo resto da vida após a aplicação, mas outras precisam de reforço, como a coqueluche.

O motivador para que o corpo guarde essa “lembrança” ainda não foi definido, mas deixa os cientistas mais próximos de descobrir curas definitivas para esse tipo de doença, como a Covid-19. “Nós ainda estamos monitorando os centros germinativos e eles não estão decaindo. Em algumas pessoas, ainda estão funcionando”, diz Ellebedy.

Até o momento, 14 participantes do estudo formaram centros germinativos que produziam anticorpos contra o Sars-CoV-2 após duas semanas da aplicação da vacina. Em nova análise, 15 semanas depois, oito ainda tinham centros detectáveis.

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