Goiás registra 2.849 novos casos e 37 óbitos por Covid-19 em 24 horas
Número de casos confirmados se aproxima de 700 mil; número de óbitos é de 19.657.
Segundo dados do Painel Covid-19, divulgados pela Secretaria de Estado e Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta sexta-feira (09/07), Goiás registrou 2.849 novos casos e 37 óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas.
De acordo com a pasta, o número de casos confirmados da doença no Estado é de 695.015. Destes, há registro de 663.205 pessoas recuperadas da doença e 19.657 óbitos. Ainda são investigados 506.533 casos suspeitos e 293.092 já foram descartados.
Com o número de óbitos registrados nas últimas 24 horas, o total é de 19.657. As autoridades de saúde investigam outros 335 óbitos suspeitos e 95 foram descartados. A taxa de letalidade é de 2,83%.
Desaceleração
O número de mortes por covid-19 vem caindo no país de “forma consistente” desde 19 de junho. Os dados são do levantamento Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
No último dia 19 foram contabilizados 2.075,43 óbitos segundo a média móvel de sete dias. Na última quinta-feira (8), esse número caiu para 1.440,57. O ápice de mortes da segunda onda ocorreu no dia 12 de abril com 3.123,57 mortes diárias.
O número de casos diários de covid-19, segundo a média móvel de sete dias, chegou a 48.636,86 nesta quinta-feira (8). Segundo a fundação, houve queda expressiva em relação a 23 de junho, quando alcançou o maior patamar da pandemia no Brasil, com 77.264,71 casos diários.
O epidemiologista Diego Xavier, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, destacou que, apesar da tendência observada de queda no número de casos e de óbitos, o nível dos indicadores ainda está muito alto no país.
“A média móvel de óbitos, em torno de 1,5 mil, ainda é muito superior a tudo o que a gente viu em 2020. Temos observado uma tendência de diminuição de mortes desde meados de abril, e isso é efeito principalmente da vacinação entre os mais idosos”, disse.
O pesquisador alertou, entretanto, que, com o ritmo de vacinação ainda lento e a possibilidade de circulação da nova variante Delta, com origem na Índia e altamente infecciosa, a população ainda precisa manter os cuidados como o uso de máscara e o distanciamento social para evitar a transmissão do novo coronavírus e o surgimento de novas variantes de risco.
“É preciso acelerar a vacinação. E, mesmo tomando a vacina, é necessário manter os cuidados até que a gente tenha um volume de pessoas vacinadas suficiente para criar uma imunidade coletiva e, aí sim, retomar algumas atividades com cuidado”, afirmou o epidemiologista.