Na última terça-feira (13), o Vila Nova não conseguiu fazer valer o mando de campo e ficou apenas no empate sem gols diante do Brasil de Pelotas, pela décima primeira rodada da Série B. Na visão do diretor de futebol do clube, Carlos Frontini, o pênalti não marcado pelo árbitro Zandick Gondim Alves Júnior, ainda no primeiro tempo do jogo, foi crucial e determinante para o resultado.

“Quando você joga contra um tipo de adversário como o Brasil (de Pelotas), que vem mais para se defender e buscar uma bola, e você tem um lance crucial, como foi no primeiro tempo, onde o árbitro não marcou um pênalti claro, nos prejudica muito. Ali é a chance que nós temos de poder sair na frente (do placar). É lógico que teríamos de bater um pênalti e, do outro lado, tem um grande goleiro. Mas você tem uma chance clara de abrir o placar e, aí, propor um jogo mais estratégico e pensado”, analisou o dirigente.

Frontini completa dizendo que esta não foi a primeira vez que o Colorado foi prejudicado nesta Segundona e que a equipe goiana espera que isso não aconteça mais ao longo da competição.

“Não é a primeira e nem a segunda vez que tem um lance desse contra o Vila Nova. E são lances que decidem um jogo e, lá na frente, pode decidir uma classificação. Então, a gente não quer nenhum tipo de favorecimento, mas não queremos mais ser prejudicados”, disse Frontini.

Por fim, o argentino falou a respeito de uma possível alteração no local onde o Tigre mandará seus próximos jogos na Segundona, já que o gramado do Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, mais uma vez, foi alvo de críticas.

“É lógico que nós entendemos que o pessoal gosta de jogar em gramados que estejam em perfeitas condições, como essas arenas de Copa do Mundo. Eu também gostava de jogar em campos assim. Mas vamos decidir isso na semana que vem. Seja aqui (no OBA), seja no Olímpico ou seja no Serra (Dourada), nós temos de encontrar uma solução para que as vitórias venham”, comentou Frontini.