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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Magnicídio

Primeiro-ministro do Haiti é apontado como possível mandante do assassinato do presidente

O mandatário do país foi morto no último dia 7, em sua residência oficial em Porto Príncipe.

Postado em 15 de julho de 2021 por Alice Orth
Primeiro-ministro do Haiti é apontado como possível mandante do assassinato do presidente
O mandatário do país foi morto no último dia 7

O primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, é considerado um possível mandante do assassinato do presidente Jovenel Moïse. A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira (14/07) pelo canal de notícias Caracol, da Colômbia. O mandatário do país foi morto no último dia 7, em sua residência oficial em Porto Príncipe.

De acordo com o noticiário, mais de 20 ex-militares colombianos estariam envolvidos no assassinato do presidente, com 18 presos e três mortos. A hipótese, que está sendo investigada pelo Departamento Federal de Investigação (FBI) dos Estados Unidos, é de que o crime tenha sido planejando durante meses para que Joseph alcançasse o posto.

Ao jornal El Tiempo, um investigador do FBI teria dito que esse tipo de crime só seria possível de ser posto em prática com a conivência de “altos funcionários do governo”. Um substituto para o cargo de Joseph teria sido apontado um dia antes do homicídio, mas não chegou a ser empossado.

Ainda segundo a emissora Caracol, o planejamento teria tido início em novembro de 2020, com auxílio do médico Christian Emmanuel Sanon, preso no domingo (11) e do ex-senador John Joel Joseph, atualmente foragido da Justiça. O objetivo original, desenvolvido na sede de uma empresa de segurança em Miami, seria sequestrar o presidente para que o primeiro-ministro assumisse o poder. Josepeh teria decidido pelo assassinato pouco antes da data.

Até 200 militares aposentados teriam sido abordados até chegarem ao grupo que executou Moïse. O canal colombiano rastreou contas bancárias de empresas de segurança colombianas, uma delas apresentando movimentações atípicas de quase 700 milhões de pesos (R$ 934 mil) nos meses anteriores ao assassinato.

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