Policia Civil finaliza investigação de supostas fraudes na Codego
Dois meses após a deflagração da Operação Cherokee, que cumpriu 14 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Caturaí, Cristianópolis e Catalão, a Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) finalizou nesta quinta (15/06) a investigação sobre um esquema de cobrança de propinas a empresários […]
Dois meses após a deflagração da Operação Cherokee, que cumpriu 14 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Caturaí, Cristianópolis e Catalão, a Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) finalizou nesta quinta (15/06) a investigação sobre um esquema de cobrança de propinas a empresários na Codego.
De acordo com a Policia Civil, restou apurado no inquérito policial que, entre os anos de 2016 a 2018, um grupo de 11 pessoas, parte delas servidores públicos, cobravam valores indevidos a empresários que possuíam interesse de se instalar em distritos agroindustriais do estado de Goiás.
Ainda segundo a PC, pelo menos 12 empresários foram vítimas das ações criminosas, e o valor ilícito recebido pelo casal de servidores identificados como líderes do grupo chegou a mais de R$ 1 milhão e meio. A conclusão dos investigações levou ao indiciamento de 11 pessoas pelos crimes de corrupção passiva e associação criminosa.
O líder do grupo foi indiciado por 11 atos de corrupção, sendo que ele ainda subtraiu um processo original da Codego, o qual foi encontrado na casa dele durante as buscas. A mulher do líder também foi indiciada por 11 atos de corrupção.
Além da remessa do inquérito policial, o bloqueio dos bens dos indiciados foi requerido ao Poder Judiciário como medida necessária ao desmantelamento patrimonial do grupo. A expectativa é de que as quantias obtidas ilicitamente sejam revertidas às vítimas e à sociedade.
Informações: Policia Civil.
Nota da Codego
A atual diretoria da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) reforça que a investigação em curso é referente aos anos de 2016 a 2018, portanto da gestão estadual passada, e reafirma que tem contribuído de todas as maneiras possíveis com o trabalho policial na apuração dos fatos.
Concomitantemente, a direção tem tomado medidas rígidas de controle interno, de transparência e compliance, com treinamentos e qualificações contínuas dos colaboradores, inclusive sobre o Código de Ética e Conduta da Codego, que prevê tolerância zero para corrupção.
Por fim, ressaltamos o trabalho de reconstrução da Companhia e dos distritos agroindustriais administrados pelo Estado, que foram abandonados pelos gestores do governo anterior.
Seguiremos com a missão de promover o desenvolvimento sustentável de Goiás com atividades de fomento para incremento da economia, diminuição da desigualdade regional e geração de emprego e renda aos goianos.
Goiânia, 16 de julho de 2021.
Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) – Governo de Goiás