Todos os reservatórios de água em Senador Canedo estão sendo vistoriados pela companhia de água da cidade, a Sanesc. O serviço, que foi iniciado na última quarta-feira (21/07), vai avaliar os 56 equipamentos do sistema de abastecimento, e é feito após o incidente da caixa de água do Bairro Industrial que se rompeu.

As análises das estruturas e condições de uso começaram na Estação de Tratamento Lúcio Rosa. No local, existem cinco reservatórios apoiados e um elevado, às margens da Avenida Dom Emanuel.

Durante a manhã, o prefeito de Senador Canedo, Fernando Pellozo esteve no local acompanhado do presidente da Sanesc, Cainã Teodoro. O prefeito disse que avaliações diárias fazem parte da rotina da agência. “Todos os dias as equipes volantes analisam visualmente os reservatórios. Eles verificam os níveis de água e qualquer problema é informado à equipe de engenharia. Agora contratamos uma empresa para verificar a fundo as condições de operação desses reservatórios”, conta.

De acordo com o prefeito, a previsão para que a empresa contratada entregue o laudo é de seis meses. “Pelo número de reservatórios, a empresa criou um cronograma e estipulou o prazo de até seis meses para finalizar todas as constatações”, ressalta o prefeito. Ele também explica que, se necessário, a agência vai substituir estruturas para garantir a segurança da população. “Todas as necessidades apontadas serão resolvidas. Essas vistorias servem para prevenir e fazermos reparos ou trocas necessárias antes de qualquer problema”, explica Pellozo.

A empresa contratada pela Sanesc é especialista em avaliação de reservatórios metálicos. Será realizada uma análise criteriosa nas soldas, pintura e topografia, observando o nivelamento e fundação das estruturas. O presidente da Sanesc, Cainã Teodoro, explica que para os apontamentos, equipamentos modernos estão sendo utilizados. “Essa vistoria é muito minuciosa, utilizando até mesmo um ultrassom que pode prever fissuras e vazamentos nas soldas. Além disso, também estão sendo utilizados aparelhos para verificar a espessura de chapas”, completa Cainã.