O deputado federal Carlos (PSL-RJ) começou uma campanha em suas redes contra uma série animada infantil adicionado no catálogo da Netflix. . Ridley Jones – a Guardiã do Museu conta com um personagem não binário e uma família de múmias com dois pais. O cartoon se encontra no top 10 de conteúdos infantis mais assistidos no momento. Entre os personagens da série há um casal gay. Através do seu twitter, o bolsonarista pediu para que, por isso, os pais não deixem seus filhos assistirem à animação.

A série foi criada pela roteirista e produtora de televisão infantil Chris Nee, que se identifica como mulher lésbica. Ela também é a criadora por trás dos desenhos Doutora Brinquedos e Vampirina. A narrativa acompanha a história de Ridley, uma menina que conta com a ajuda de seus amigos para proteger os tesouros do Museu de História Natural e o segredo mágico de que tudo ganha vida no local durante a noite.

Junto com a postagem, o bolsonarista compartilhou um trecho da animação em que o casal conversa com sua filha do casal, uma múmia egípcia, e os amigos dela. No diálogo, é usada a expressão “amigues”, forma adaptada da palavra amigos para que seja de gênero neutro.

Nas redes sociais, a série foi criticada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), que têm um viés mais conservador, quanto muito elogiada por internautas mais progressistas e favoráveis ao movimento LGBTQIA+, pois a representatividade nos desenhos infantis é importante.