Higo vê ansiedade por vitória em casa atrapalhar rendimento do Colorado
Na última quarta-feira (21), o Vila Nova voltou a tropeçar no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga. Pela décima terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o time comandado pelo técnico interino Higo Magalhães acabou sendo derrotado pelo Brusque pelo placar de 1 a 0. Este foi o segundo revés do Tigre como mandante na Segundona, […]
Na última quarta-feira (21), o Vila Nova voltou a tropeçar no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga. Pela décima terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o time comandado pelo técnico interino Higo Magalhães acabou sendo derrotado pelo Brusque pelo placar de 1 a 0.
Este foi o segundo revés do Tigre como mandante na Segundona, sendo o primeiro no OBA, local onde ainda não conseguiu vencer pela competição nacional. Além disso, a derrota para os catarinenses aumentou o jejum vilanovense na praça esportiva. Somando a Série B, a Copa do Brasil e o Campeonato Goiano, o Colorado chegou ao oitavo jogo consecutivo sem fazer valer o mando de campo no local.
Apesar disso, quando atuou como mandante no Estádio Anníbal Batista de Toledo, o Vila Nova conquistou uma vitória. Foi contra o CSA, no dia 12 de junho. Ao falar a respeito do tabu, Higo Magalhães admite que está tendo dificuldade para tranquilizar os jogadores, que acabam perdendo a confiança.
“Estamos tendo uma dificuldade há um bom tempo. Uma dificuldade para dar tranquilidade aos jogadores. Os números são baixos e vão criando instabilidade. Eles vão perdendo confiança. Não vencemos em casa há muito tempo, o que gera uma cobrança normal do futebol. O que nos resta é trabalhar muito e achar o momento para que o futebol volte a fluir em termos daquele volume de finalização e criação, principalmente porque a gente precisa de vitória. A competição é muito difícil. Temos que recuperá-los para sábado (24), porque já tem outra batalha”, disse Higo Magalhães
O treinador completou dizendo que a cobrança tem sido muito forte, resultando num aumento de ansiedade dos atletas, os atrapalhando na hora de concluir as jogadas.
“Falta a primeira bola encaixar, sair à frente para deslanchar normalmente, ter confiança para as coisas fluírem. A cobrança está muito forte, é fato que a ansiedade aumenta e atrapalha no momento de concluir”, completou Higo.
Por fim, Higo falou do pouco tempo entre um jogo e outro. De acordo com ele, não há muito tempo para trabalhar em cima das questões do jejum no OBA e do clube ter o pior ataque da Segundona.
“Não há tempo (para treinamentos). O tempo é só para recuperar os atletas. É mais na conversa, tentando um ajuste, ajustando alguma coisa da parte tática. São coisas que estão incomodando bastante. Incomodando os atletas, o clube, os torcedores. Mas sábado (24) já tem outro jogo. Precisamos estar fortes para tentar sair com a vitória”, finalizou Higo Magalhães.