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sábado, 23 de novembro de 2024
Pandemia

Cresce demanda por serviços públicos e por funcionários

Áreas de Segurança Pública e Saúde foram as que mais tiveram impactos devido à pandemia do novo coronavírus

Postado em 24 de julho de 2021 por João Paulo
Cresce demanda por serviços públicos e por funcionários
Áreas de Segurança Pública e Saúde foram as que mais tiveram impactos devido à pandemia do novo coronavírus | Foto: Reprodução

A crescente demanda de serviços fez com que a Prefeitura de Goiânia aumentasse a quantidade de profissionais em diversas áreas na Capital. A justificativa para isso é o crescimento populacional da cidade que, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), já passa de 1,5 milhões de habitantes. 

Um bom exemplo de aumento de trabalho durante a pandemia foi na área de segurança e policiamento. Isso porque as equipes precisaram estar ainda mais nas ruas para ajudar na fiscalização para verificar o cumprimento aos diversos decretos que entraram em vigor em 1 ano e quatro meses de pandemia. De acordo com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), a quantidade de trabalho dos agentes aumentou 230% desde março do ano passado.

“A pandemia já nos assola há mais de um ano e, nesse período, nós tivemos um aumento de 230% do nosso trabalho, com mais de ocorrências no nosso serviço de fiscalização. Sabemos também que, em várias outras secretarias houve aumento de trabalho”, declara o presidente-comandante da CGM, Wellington Paranhos Ribeiro.

Atualmente, a força de segurança municipal conta com 1283 agentes. A recomendação é que, em ações durante a pandemia, as ações não sejam voltadas apenas para fiscalização ou cobranças, mas que haja um trabalho de conscientização da população sobre a situação da pandemia. “Com campanhas, blitzes educativas, instrução mesmo”, conta o presidente-comandante. Apenas da situação pandêmica, os agentes são voltados para o cumprimento de outros programas já assistidos pela corporação. 

Um outro departamento que elevou, e muito, a quantidade de serviço foi a área da Saúde. Devido à chegada da Covid-19 em território goianiense, a Prefeitura afirma que contratou novos profissionais, convocou outros de diferentes especialidades, mas que estavam na fila de espera para serem convocados. A crescente demanda ocorreu em atendimentos hospitalares, testagens ampliadas da população e vacinação.

Com isso, de janeiro a junho deste ano, a prefeitura realizou a contratação de 1.118 profissionais da Saúde de várias especialidades, que são oriundos do credenciamento aberto no último mês de março, chamamento público para a Atenção Primária em abril, além da continuidade das convocações referentes ao edital 0001/2020. 

“São verdadeiros heróis e estão de parabéns, junto com o nosso secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, pela dedicação e trabalho árduo que têm entregue”, afirma o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, acrescentando que esta sempre foi a diretriz.

Os novos contratados reforçaram o atendimento aos leitos de internações voltados exclusivamente para tratamento do novo coronavírus, seja de atenção primária ou de emergência. Diante disso, foi possível a duplicação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que atende apenas pacientes com Covid-19. Atualmente, a cidade conta com 625 leitos, entre enfermarias e de tratamento intensivo. 

Além disso, essa quantidade de profissionais irá ajudar a completar o quadro de funcionários de quatro Centros de Saúde da Família (CSF) até novembro. De acordo com Rogério Cruz, todas as unidades terão estrutura completa para atendimento médico, enfermagem e odontológico. 

Sempre orientamos que deem respaldo absoluto à nossa população goianiense, sobretudo nesse período difícil, de pandemia. E assim tem sido. As demandas aumentaram em diversas frentes, mas estamos atentos e trabalhando com afinco para atender toda a população de nossa Goiânia”, complementa o prefeito. 

A Prefeitura já trabalha com a hipótese de realização de novos concursos devido à expansão da Capital e, com isso, o aumento das demandas. Porém, para isso, depende do panorama epidemiológico, de forma que haja a garantia e segurança dos candidatos que venham a participar do certame. Bem como a lisura dos processos de seleção.

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