A participação da delegação brasileira nas Olimpíadas de Tóquio já está na história. As cinco medalhas conquistadas pelo Brasil nos primeiros quatro dias da atual edição dos Jogos Olímpicos já superaram todas as outras participações que o país teve ao longo do torneio.

Anteriormente, o melhor desempenho havia sido em 2012, em Londres, quando, depois dos mesmos quatro dias, o país possuía três pódios, com um ouro, uma prata e um bronze. Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, há cinco anos, o Brasil só foi chegar a cinco medalhas no oitavo dia de disputas. 

O sucesso pode ser explicado através das inserções do skate e do surfe no calendário olímpico. Das cinco medalhas, três vieram através das duas novas modalidades olímpicas. As outras duas foram conquistadas no judô, esporte que mais rendeu medalhas ao Brasil em Olimpíadas.

Com um ouro, duas pratas e dois bronzes até aqui, o Brasil já vive a expectativa de superar as 19 medalhas (sete ouros, seis pratas e seis bronzes) conquistadas em 2016. Na projeção inicial, feita pelo Time Brasil, o país deveria estar, neste momento, com dois ouros, duas pratas e dois bronzes, um pouco melhor do que está atualmente.

Mas, ao que tudo indica, a ginástica e boxe podem conquistar mais medalhas do que o previsto. Isso sem contar o handebol e a vela, que possuem campanhas promissoras. A meta de 20 medalhas e de quebrar o recorde histórico de pódios segue bem possível. A projeção de ouros é um pouco mais complicada. Superar os sete ouros de 2016 é uma marca um pouco difícil de ser batida, principalmente após o skate street não ter conseguido nenhum ouro.