Justiça converte em preventiva prisão do Capitão da PM suspeito de levar jovens para motel
Caso que aconteceu em Rio Verde segue em segredo de Justiça
Apesar de uma audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (2/8), em que o Ministério Público de Goiás (MPGO) teve acolhido na Justiça o pedido para decretação da prisão preventiva de capitão da Polícia Militar detido em flagrante neste fim de semana em Rio Verde por assédio sexual a um menino de 12 anos, a prisão foi convertida em preventiva.
A decretação da preventiva foi requerida pelo promotor de Justiça Thiago Galindo Placheski, titular da 7ª Promotoria de Rio Verde, ao argumento da necessidade de garantia da ordem pública, diante da repercussão e o abalo social causados pelo ocorrido, e também para proteção de vítimas e testemunhas, o que foi acatado pelo Poder Judiciário.
Desta forma, o policial militar foi levado para o presídio militar, conforme determina a lei. Não há prazo determinado para a prisão preventiva, mas a expectativa é que o inquérito policial seja concluído até a próxima semana, sendo encaminhado ao MP para análise das provas colhidas e definição das providências a serem tomadas. Detalhes do caso não podem ser informados porque a investigação tramita em segredo de justiça.
Caso
Apesar de poucas informações, a delegacia regional de Rio Verde informou que o PM conheceu os dois garotos em um clube da cidade e, na ocasião, o policial teria “passado a mão” em um dos adolescentes e o objetivo do encontro deste domingo seria levá-los para um motel.
De acordo com O Popular, o pai de um dos jovens monitorou as mensagens enviadas e não sabia que se tratava de um PM. Ele acompanhou o filho até o local do encontro, onde a Polícia Civil efetuou a prisão. A expectativa é que o inquérito policial seja concluído e encaminhado ao MP na próxima semana.
Em nota, a PM informou que o capitão foi afastado de suas funções e encaminhado à reserva. Um Procedimento Administrativo Disciplinar também foi instaurado pela corporação em desfavor do capitão. A polícia diz, ainda, que “não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros e que o caso será apurado com o rigor devido.”