Brasil encerra Olimpíada com seu melhor desempenho de todos os tempos
A campanha brasileira na Olimpíada de Tóquio terminou com a melhor performance do país em uma edição de Jogos Olímpicos. Por diversas óticas, o resultado no Japão representou um marco, um avanço cinco anos após sediar o evento. O quadro de medalhas mostrou o Brasil em 12º lugar, melhor classificação na história. Em 2016, a […]
A campanha brasileira na Olimpíada de Tóquio terminou com a melhor performance do país em uma edição de Jogos Olímpicos. Por diversas óticas, o resultado no Japão representou um marco, um avanço cinco anos após sediar o evento.
O quadro de medalhas mostrou o Brasil em 12º lugar, melhor classificação na história. Em 2016, a posição final do país foi 13º.
Segundo o critério de distribuição de medalhas de acordo com o naipe, o Brasil também superou a campanha em casa, até então a melhor em Jogos Olímpicos. A delegação conquistou exatamente a mesma quantidade de ouros e pratas que há cinco anos (sete ouros e seis pratas), mas obteve dois bronzes a mais (oito a seis).
Estes dois bronzes foram a diferença também para registrar o maior número total de pódios do país em uma edição olímpica. Foram 21, contra 19 no Rio.
“Entregamos o que tínhamos como meta, que era superar o Rio 2016. Estar em 12° lugar no mundo, numa competição com 206 países, é um índice importante. Tenho convicção que o trabalho foi feito com muito gosto, vontade e determinação. Entregamos o que tínhamos como meta, e estamos satisfeitos com o resultado”, disse o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, em entrevista coletiva.
Além de uma quantidade nunca antes vista, muitas das conquistas do Brasil representaram também feitos impressionantes ou inéditos.
Rebeca Andrade, da ginástica artística, foi a primeira mulher brasileira a subir duas vezes no pódio em uma mesma Olimpíada (foi ouro no salto e prata no individual geral).